Os crimes de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, não se restringem às fronteiras de seu próprio país. De acordo com o governo norte-americano, além da perseguição política, ele é um dos cabeças do Cartel de los Soles, quadrilha acusada de tráfico internacional de drogas.
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A ficha corrida de Maduro no Departamento de Fiscalização de Drogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês) revela que o envolvimento do ditador com o tráfico internacional começou antes de ele chegar à Presidência. Em 2020, o então procurador-geral norte-americano, William Barr, acusou o ditador da Venezuela de comandar uma aliança com o grupo terrorista Farc, da Colômbia. Segundo a denúncia, a união já durava mais de duas décadas na época.
Ditador do tráfico na Venezuela
“A magnitude do suposto tráfico de drogas só foi possível porque Maduro e outros corromperam as instituições da Venezuela e forneceram proteção política e militar para os crimes desenfreados de narcoterrorismo”,. De 2018 a 2020, o Ministério Público dos EUA conseguiu apreender cerca de US$ 450 milhões oriundos da quadrilha liderada pelo venezuelano.

Depois da denúncia de Barr, o governo dos EUA começou a oferecer US$ 15 milhões de recompensa por informações que levassem à captura de Maduro. Na última quinta-feira, 7, a oferta passou para US$ 50 milhões.
Maduro chegou ao poder com a morte de Hugo Chávez, em 2013, de quem era vice. Nas mãos do ditador, a economia da Venezuela entrou em queda. Em 2012, o produto interno bruto (PIB) era de US$ 372 bilhões. Para 2025, o Fundo Monetário Internacional projeta o valor em pouco mais de US$ 100 bilhões. A cifra equivale a cerca de US$ 4 mil por ano, ou cerca de US$ 110 por mês.
Fonte: revistaoeste