A desembargadora eleitoral Claudia Cristina Cristofani, do (TRE-PR), sobre a possível cassação do mandato do senador (União Brasil-PR).
Além da desembargadora e do presidente do TRE-PR, Sigurd Roberto Bengtsson, ainda devem votar os juízes Anderson Fogaça, guilherme Denz e Julio Jacob Junior.
O tribunal também agendou uma sessão adicional para a terça-feira 9, caso seja necessário dar continuidade ao julgamento.
A solicitação de vista ocorreu depois de o desembargador , votar a favor de cassar o mandato do senador. Sade divergiu do voto do relator, Luciano Carrasco Falavinha Souza, que votou para rejeitar o pedido de cassação. O placar está 1 a 1.
Depois da decisão do TRE-PR, o caso de Moro seguirá para o . Enquanto aguarda a decisão final, o senador permanece em seu cargo, mesmo que haja uma cassação no âmbito regional. Caso a cassação seja confirmada, uma eleição suplementar será convocada no Paraná.
Moro está sendo julgado por duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije). Ele é acusado de abuso de poder econômico por supostos gastos excessivos antes do início formal da campanha de 2022. O ex-juiz chegou a ser candidato a presidente pelo Podemos e gastou verbas para a sua pré-campanha.
O Partido Liberal (PL) e a federação brasil da esperança – Fé Brasil (PT, PCdoB e PV) entraram com os processos contra Moro em novembro e dezembro de 2022, respectivamente, cerca de um mês depois que o ex-juiz foi eleito.