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Política

Sérgio Cabral, ex-governador condenado por corrupção, lamenta não curtir o Carnaval enquanto cumpre pena

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Condenado a mais de 400 anos por corrupção e outros crimes investigados na Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral fez uma postagem em que lamenta não estar no Carnaval do Rio.

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“Neste Carnaval, completo oito anos sem pisar na Sapucaí”, escreveu Cabral, no Twitter/X. “Daqui, torço pela minha Mangueira e oro por um carnaval de paz, alegria e muito amor.” Ele também compartilhou imagens de sua participação em carnavais passados ao lado de políticos . Em uma das imagens, aparece ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD), seu antigo aliado.

Cabral governou o Rio de Janeiro de 2007 a 2014. Em 2014, passou a ser investigado em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Foi, então, condenado em 23 ações por crimes de corrupção e lavagem de . As penas chegam a 425 dias.

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Depois de ficar seis anos preso, ele foi solto em . Primeiramente, foi colocado em prisão domiciliar, mas, depois foi autorizado a sair de casa, com o uso de tornozeleira eletrônica. Ele ainda recorre das condenações.

Sérgio Cabral
Imagem Compartilhada Por Sérgio Cabral Nas Redes Sociais | Foto: Reprodução

Desde que obteve liberdade, Cabral tem aparecido no cenário nacional com publicações nas redes sociais. Em uma entrevista, . “É um cargo que nunca exerci, e que eu gostaria de ver a pluralidade brasileira, conhecer mais o Brasil profundamente”, disse ao jornalista Eduardo Tahco, no podcast Papo com Cabral.

Pela Lei da Ficha Limpa, o ex-governador está impedido de disputar eleições, porque foi condenado em segunda instância e, portanto, está com os direitos políticos suspensos.

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Em janeiro, — a 45 anos de prisão — por corrupção. A defesa alega que o suposto crime teria sido cometido para favorecer sua campanha eleitoral e, por isso, deveria ser julgado na Justiça Eleitoral, e não na Justiça comum.

A petição, ajuizada no Supremo Tribunal Federal, tem fundamento em decisão proferida em caso semelhante ao seu, no qual o ex-ministro Ricardo Lewandowski anulou procedimento e determinou que fosse processado pela Justiça Eleitoral do Paraná. A defesa de Cabral também citou o caso do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, beneficiado por decisão do ministro Edson Fachin, que remeteu o processo à Justiça Eleitoral.

Fonte: revistaoeste

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