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Política

Ministro de Lula exige que Milei se desculpe publicamente ao presidente do Brasil

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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, disse nesta segunda-feira, 20, que o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, deveria pedir desculpas ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

Pimenta disse que, se fosse o chefe do Executivo, jamais iria parabenizar Milei pela vitória nas eleições argentinas. “Não ligaria”, disse, em conversa com jornalistas, no Palácio do . “Só depois que me ligasse para pedir desculpa. Ofendeu de forma gratuita o . Cabe a ele, num gesto como presidente eleito, ligar para se desculpar. Depois que acontecesse isso, pensaria na possibilidade de conversa.”

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Recentemente, Milei se referiu a Lula como um “socialista com vocação totalitária”. Em um tuíte, o novo presidente da Argentina citou a suposta atuação de Lula para facilitar a transferência de dinheiro brasileiro para ajudar Sergio Massa, concorrente de Milei à Casa Rosada.

Lula teria pedido a autorização, às pressas, para transferir o valor de US$1 bilhão à Argentina. A solicitação foi apresentada à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, governadora do Brasil na Andina de Fomento (CAF).

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Como o país já havia atingido o limite de crédito no em questão, não havia possibilidade de novo recurso. No entanto, com o pedido de Lula e a autorização de Tebet, o único país-membro que desaprovou a medida foi o Peru. Dessa forma, a transferência direta se garantiu. Ao todo, foram US$ 7,5 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI). 

A vitória de Milei na Argentina

Milei venceu com 55,7% dos votos contra 44,13% de Sergio Massa. O novo presidente confirmou, nesta segunda-feira, 20, que pretende privatizar uma petroleira e empresas de comunicação pública, incluindo uma televisão, uma rá e uma agência de notícias, a exemplo da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Uma das promessas de campanha foi a de privatizar meios de comunicação pública: a TV Pública, a agência de notícias Télam e a Rádio Nacional | Foto: Reprodução/Twitter/X@JMileiUma das promessas de campanha foi a de privatizar meios de comunicação pública: a TV Pública, a agência de notícias Télam e a Rádio Nacional | Foto: Reprodução/Twitter/X@JMilei
Uma das promessas de campanha foi a de privatizar meios de comunicação pública: a TV Pública, a agência de notícias e a Rádio Nacional | Foto: Reprodução/Twitter/X@JMilei

Durante uma entrevista à rádio Mitre, o presidente eleito foi interpelado sobre a privatização da YPF, estatal que atua na exploração e produção de petróleo e gás. Milei respondeu: “Tudo o que pode estar nas mãos do setor privado, vai estar nas mãos do setor privado”.

Segundo Milei, primeiro é preciso recompor a YPF. “Desde que Axel Kicillof, ex-ministro da Economia, decidiu nacionalizá-la, houve uma deterioração da empresa, em termos de resultados, para que ela valha menos do que quando foi expropriada”, disse. “Obviamente a primeira coisa a fazer é reconstruí-la.”

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Fonte: revistaoeste

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