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Política

Governo Lula acumula déficit de mais de R$ 100 bilhões este ano: análise completa.

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No acumulado de janeiro a setembro de 2024, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou déficit de R$ 105,2 bilhões nas contas públicas. O , liderado por , divulgou a informação nesta quinta-feira, 7.

O prejuízo é 11,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2023, o governo federal teve déficit de R$ 94,3 bilhões. Em setembro deste ano, a pasta registrou déficit de R$ 5,3 bilhões.

O déficit ocorre quando as despesas do governo superam as receitas, geradas com tributos e impostos. Isto é, o governo Lula gasta mais do que arrecada.

As estatísticas da série histórica ainda não estão disponíveis. Os funcionários do , responsável por divulgar o levantamento, estão em greve. Os colaboradores reivindicam correção nas “assimetrias salariais” de acordo com carreiras da mesma complexidade.

Governo Lula
Os Colaboradores Reivindicam Correção Nas Assimetrias Salariais De Acordo Com Carreiras Da Mesma Complexidade | Foto: Agência Brasil/José Cruz

O Tesouro Nacional e o Banco Central apresentaram superávit de R$ 160,6 bilhões. Apesar disso, o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) teve um saldo negativo de R$ 265,8 bilhões.

A pasta liderada por Haddad informou que, descontada a inflação, o governo Lula teve, de janeiro a setembro, um aumento de 6,4% (R$ 94,2 bilhões) na receita líquida. A despesa cresceu 6,5% (R$ 101,4 bilhões).

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Luiz Inácio Lula Da Silva Durante Reunião Com Fernando Haddad, Ministro Da Fazenda, No Palácio Da Alvorada, Brasília, Df (28/10/2024) |
Foto: Ricardo Stuckert/Pr

Entre os principais gastos do governo federal, o Ministério da Fazenda apontou:

  • despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira (R$ 28,8 bilhões);
  • benefícios previdenciários (R$ 24,5 bilhões); e
  • benefício de prestação continuada (R$ 11,6 bilhões).

A meta do governo Lula é zerar o rombo das contas públicas em 2024. A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional e pelo presidente, endossa a previsão.

De acordo com as regras do novo arcabouço fiscal, a gestão pode trabalhar com uma margem de 0,25% do Produto Interno Bruto (para cima ou para baixo), o que equivale a aproximadamente R$ 30 bilhões.

Fonte: revistaoeste

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