A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) avaliou como “paliativo” o pacote de apoio anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reação às recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos. Já a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (FecomercioSP) elogiaram a medida.
Ricardo Alban, presidente da CNI, afirmou que o plano do governo federal atende a “muitas das demandas feitas por indústrias, federações e associações setoriais” e que a proposta busca ampliar negociações comerciais. e do Mercosul, especialmente com a União Europeia, além de ressaltar linhas de crédito especiais, prorrogação de prazos de exportação e reativação do Reintegra.
A Fiesp classificou as ações como importantes para proteger empregos, diversificar mercados e garantir concorrência justa. A entidade também relatou manter diálogo contínuo com companhias norte-americanas, com o objetivo de reduzir impactos das tarifas e preservar as relações comerciais entre os dois países.
Por meio da Medida Provisória Brasil Soberano, vamos destinar R$ 30 bilhões ao setor exportador brasileiro afetado pelo tarifaço.💰
Crédito para:
✅Capital de giro
✅Adaptação da atividade produtiva
✅Abertura de novos mercados
✅Inovação pic.twitter.com/e0pbuoQDir— BNDES (@bndes) August 13, 2025
Na visão da FecomercioSP, as medidas são indispensáveis “diante da gravidade da situação” e beneficiarão principalmente setores de produtos industrializados, mais afetados pelas tarifas. Porém, , a fim de evitar aumento de tensão diplomática com a Casa Branca.
Já Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, argumenta que as medidas “podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema”. Ele defendeu negociações firmes com os EUA para reverter as tarifas e ressalta que, “se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel.”
Pacote de apoio à indústria prevê gestão do BNDES
do Fundo de Garantia à Exportação, com gestão do . Também está em análise o uso de recursos do Tesouro Nacional para compras públicas de itens afetados e o adiamento temporário de impostos e contribuições federais para as empresas atingidas pelas novas tarifas.
Fonte: revistaoeste