A paixão pelo rock se transformou em inspiração para os nomes dos filhos de Luiz Henrique Riquelme, 43 anos. Fã do Guns N’ Roses desde a adolescência, Luiz encontrou na própria vida familiar a oportunidade de celebrar a música que marcou sua trajetória.
“Comecei a ouvir a banda entre 17 e 18 anos, com um grupo de amigos. Naquela época, não tinha muito celular, a gente fazia DVDs, gravações em fita. Eu cheguei a ter várias coleções, que infelizmente se perderam em um curto-circuito em casa, mas a paixão nunca acabou”, lembra Luiz.
A ligação com os filhos começou logo no registro do primeiro. “O primeiro ia se chamar Walace, inspirado no filme Coração Valente, mas no dia do cartório eu mudei e ele se tornou Axel. Depois veio Ítalo Slash, e agora estamos esperando o terceiro, que deve se chamar Ícaro, para continuar a tradição”, conta o pai.
No início, a escolha dos nomes gerou desentendimentos com a mãe das crianças, Camila Félix, 34 anos. “Quando ele falou que ia colocar nomes de músicos, achei muita loucura. O primeiro ele registrou sozinho e eu quase morri do coração. Mas depois fui me acostumando”, disse Camila.
A família segue firme na inspiração musical. William Axel Félix, de 17 anos, Ítalo Slash Félix Icão, de 13, carregam em seus nomes a identidade roqueira do pai. William, por exemplo, explica como é apresentar o próprio nome na escola: “A maioria nem conhece. Então eu falo AXL, e aí todo mundo pergunta de onde vem o nome. Explico rapidinho, é diferente, mas já acostumei”.
A rotina da família também reflete o gosto musical. “Às vezes ele coloca Guns N’ Roses para escutar em casa, e a gente acaba curtindo. Não tem como fugir da música que é tão importante para ele”, comenta William sobre o pai.
O próximo bebê, que Camila está esperando há seis meses, deve continuar a tradição. “Vai ser menino, e o nome deve acompanhar a linha dos irmãos, para manter a identidade da família”, confirma Luiz.
Para Luiz, a escolha dos nomes não é apenas uma homenagem à banda, mas um modo de transmitir paixão e identidade para os filhos. “Não me arrependo de nenhum. Cada nome tem significado e história, e é isso que importa”, conclui.
Fonte: primeirapagina






