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Política

Oposição lança ‘Operação Negócio da China’ em novo plano estratégico

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A liderança da oposição na Câmara lançou uma ofensiva contra o governo federal, intitulada “Operação Negócio da China”. O deputado federal (PL-RS) protocolou, nesta segunda-feira, 17, uma série de requerimentos de informação para investigar a venda da S.A. a uma empresa estatal chinesa.

A operação consiste em 12 requerimentos de informação direcionados aos seguintes ministros:

  1. Luciana Santos — Ciência, Tecnologia e Inovação;
  2. José Múcio — Defesa;
  3. Paulo Teixeira — Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
  4. Geraldo Alckmin — Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  5. Fernando Haddad — Fernando Haddad;
  6. Waldez Góes — Integração e Desenvolvimento Regional;
  7. Ricardo Lewandowski — Justiça e Segurança Pública;
  8. Marina Silva — Meio Ambiente;
  9. Alexandre Silveira — Minas e Energia;
  10. Simone Tebet — Planejamento e Orçamento;
  11. Sônia Guajajara — Povos Indígenas; e
  12. Mauro Vieira — Relações Exteriores.

Os requerimentos contêm dezenas de perguntas específicas para cada ministério. O objetivo é esclarecer a regularidade da transação que transferiu o controle acionário da mineradora para a estatal chinesa.

“É uma grande frente investigativa que pretende lançar luz sobre uma operação comercial que envolve uma série de cuidados em função das peculiaridades do negócio”, disse Zucco.

A oposição intensificou as críticas ao governo depois da notícia-crime contra o ministro da Educação, , e a apresentação do . “Já tínhamos buscado a Casa Civil sobre esse tema em dezembro do ano passado, com questionamentos breves e simples, mas se esquivaram de nos responder e esclarecer os fatos”, denunciou Zucco. “Se o ministro Rui Costa vai blindar o presidente Lula, nós vamos partir para cima dos ministérios e abrir a caixa-preta de cada um.”

Os parlamentares exigem esclarecimentos sobre ações do governo federal para mitigar riscos à soberania nacional e a possíveis impactos nos recursos naturais do Brasil. A investigação também busca informações sobre consultas realizadas a povos indígenas e comunidades tradicionais durante as negociações com a estatal chinesa.

Outros pontos analisados incluem a legalidade da aquisição de imóveis rurais por estrangeiros que adquiriram a mineradora e estudos conduzidos pelos ministérios sobre os impactos socioeconômicos da operação. Por determinação legal, os ministros têm 30 dias para responder às perguntas apresentadas pela Câmara.

Fonte: revistaoeste

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