Uma mulher investigada na Operação Ditadura Faccional CPX foi presa na manhã desta segunda-feira (15), em Cuiabá, conforme divulgado pela Polícia Civil de Mato Grosso. A ação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e integra apurações sobre homicídios ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande.
Conforme apurado pela reportagem, a investigada se apresentou espontaneamente à DHPP de Cuiabá, acompanhada de um advogado, após permanecer foragida desde a deflagração da Operação Ditadura Faccional CPX, em 5 de dezembro. Segundo a Polícia Civil, ela é apontada como integrante de uma facção criminosa e teria participação direta no homicídio de José Wallefe dos Santos, ocorrido em 8 de agosto, em um complexo habitacional de Várzea Grande.
Contexto do homicídio investigado
De acordo com as investigações, José Wallefe, a esposa e o filho do casal, de apenas dois anos, foram rendidos por membros de uma facção criminosa em razão de uma suposta disputa por território. Na ocasião, a criança ficou temporariamente sob os cuidados de terceiros moradores do residencial.
O corpo da vítima foi localizado em 20 de agosto, enterrado em uma cova rasa em área de mata nos fundos do conjunto habitacional. Laudos periciais apontaram sinais de putrefação, violência e lesões provocadas por arma branca, informações confirmadas oficialmente pela Polícia Civil.
Papel da suspeita segundo a Polícia Civil
Segundo nota oficial da DHPP, a mulher presa teria presenciado o assassinato, concordado com a execução e agredido a esposa de José Wallefe, única sobrevivente do ataque. A vítima apresentava fratura no braço em decorrência das agressões. Ainda conforme os investigadores, a suspeita teria encaminhado a mulher ferida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
As apurações também indicam que a investigada ficou responsável pelo filho do casal por alguns dias, antes de devolver a criança à mãe. A mulher reside no Residencial Isabel de Campos, em Várzea Grande.
Procedimentos legais
Após o interrogatório, a presa foi colocada à disposição da Justiça e será encaminhada para audiência de custódia. A Polícia Civil informou que as investigações da Operação Ditadura Faccional CPX continuam para identificar outros envolvidos e esclarecer a dinâmica completa dos crimes.
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Fonte: cenariomt






