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STJ mantém prisão de empresário em operação: entendimento sobre constrangimento ilegal

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Conteúdo/ODOC – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus e manteve a prisão do  ex-servidor da Câmara de Vereadores de Cuiabá e empresário William Aparecido da Costa Pereira, conhecido como ‘Gordão’, alvo da Operação Ragnatela. A decisão é assinada pela ministra e foi publicada nesta (18).

Deflagrada em junho pela Ficco/MT (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado), a ação investiga a de um esquema de lavagem de dinheiro  do Comando Vermelho por meio da compra de casas noturnas e realização de shows, entre elas, o Dallas Bar, da qual ‘Gordão’ figurava como dono.

No habeas corpus, a defesa alegou “constrangimento ilegal” na manutenção da prisão do empresário sob argumento de outros acusados pelo mesmo fatos já foram soltos pela Justiça.

Na decisão, porém, Daniela Teixeira anotou que os outros réus beneficiados com a revogação possuem outra situação processual, diferente da de Willian.

Conforme ela, “enquanto eles possuem bons antecedentes e apenas participaram do esquema, Gordão é apontado como um dos chefes do núcleo, com participação constante nas empreitadas criminosas”.

A operação

Além de William, também foram alvos os também ex-servidores da Câmara promoters Rodrigo Leal e Jardel Xavier, os empresários Clawilson Almeida Lacava, o “Gauchinho”, e Agner Luiz Pereira de Oliveira, e o ex-jogador de futebol João Lennon Arruda de Souza.

E ainda Joadir Alves Gonçalves, vulgo “Jogador”, Joanilson de Lima Oliveira, vulgo “Japão”,  Ana Cristina Brauna Freitas, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araujo Barbosa, Rafael Piaia Pael,  e Wilson da Costa.

Todos são réus pelos crimes de lavagem de dinheiro e criminosa.

Fonte: odocumento

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