A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) elaborou um Plano de Contingência para enfrentamento do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O documento contém as ações estratégicas a serem adotadas pelo Estado e municípios com o objetivo de fortalecer a prevenção e controle das doenças nos municípios de Mato Grosso.
Conforme o último boletim epidemiológico da SES, de janeiro a 2 de fevereiro deste ano, foram notificados 2.689 casos de dengue em MT, sendo 1.496 confirmados e uma morte pela doença.
As notificações de zika chegaram a 10, mas nenhuma foi confirmada até o momento. Já os dados de chikunguya apontam para 176 notificações, sendo 132 casos confirmados. Durante o período, não houve nenhum registro de óbito em razão da zika ou chikungunya.
De acordo com o plano, disponível NESTE LINK, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da SES monitorará os indicadores epidemiológicos, entomológicos e operacionais, além de monitorar o aumento na procura por unidades de saúde por pacientes com suspeitas das três doenças ou aumento no número de internações, bem como a execução das ações do Plano de Contingência Estadual no âmbito regional e também fará a avaliação das ações propostas nos planos de contingência regionais.
O plano traz ainda atividades específicas a serem executadas em cada cenário de alerta, com base nos indicadores de transmissão dos municípios. O cenário será classificado em silencioso, risco inicial, risco moderado e alto risco
“Não medimos esforços no enfrentamento das arboviroses. Capacitamos constantemente os profissionais da saúde, seja no manejo correto dos casos suspeitos ou na vigilância ambiental. Além disso, mantemos a distribuição de insumos estratégicos, como medida complementar ao controle dos vetores. O Estado está fazendo o dever de casa, mas é necessário unirmos esforços contra as doenças”, diz o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Juliano Melo, secretário adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde da SES afirmou que os dados mais recentes das doenças ligadas ao mosquito Aedes são indicadores da necessidade de uma estratégia de trabalho mais alinhada entre Estado e municípios, para frear o número de casos e minimizar a possibilidade de uma epidemia.
“O Plano de Contingência norteia as ações e medidas de controle no âmbito do Estado, com o objetivo de tornar mínimos os efeitos de um processo da epidemia na população. No documento, foram definidas as responsabilidades para direcionar as ações no nível central estadual, visando a organização e a integralidade dos serviços de prevenção e controle de epidemias, evitando assim a elevação dos níveis de taxa de incidência e altas taxas de letalidade por dengue, chikungunya, zika”, destacou.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, explica que a definição das ações com base no cenário dos municípios tem por objetivo organizar os trabalhos de vigilâncias epidemiológica, laboratorial, de controle de vetores e da assistência. “Dessa forma, conseguimos ser céleres nas tomadas de decisões e na instalação oportuna das medidas de contenção”, pontuou.
Além do setor de vigilância epidemiológica da SES, integram o Plano de Contingência o Laboratório Central de Mato Grosso (Lacen-MT), a Gerência de Controle de Vetores e Zoonoses, Vigilância Sanitária da SES e a rede de atenção em saúde, por meio dos hospitais e unidades básicas de saúde.
O documento ainda estabelece que, caso o cenário seja de alto risco e as ações emergenciais não deem a resposta desejada, a SES irá acionar o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coes).
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Fonte: unicanews