Conteúdo/ODOC – O juiz Wladymir Perri deixou a 12ª Vara Criminal de Cuiabá e foi designado para atuar exclusivamente na 2ª Vara Criminal de Várzea Grande, a partir de 8 de maio, dias após uma reclamação dos promotores Vinicius Gayhva Martins, Marcelle Rodrigues da Costa, Samuel Frungilo e Jorge Paulo Damante sobre a atuação do magistrado no caso do assassinato do advogado Roberto Zampieri, em 5 de dezembro de 2023.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decretou sigilo na representação movida pelos membros do Ministério Público contra o magistrado.
Esta é a terceira representação contra ele. As outras duas são também deste ano. Uma devido a correição realizada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, realizada de 18 a 20 de março, por suposta conduta temerária e recorrente na condução de processos sob sua responsabilidade. E a primeira quando o juiz deu voz de prisão à mãe de uma vítima que se manifestou contra o acusado de assassinar seu filho.
No caso Zampieri, o magistrado teria concedido total acesso aos dados colhidos no celular do advogado assassinado, uma vez que a conclusão da análise sobre as informações coletadas ainda estava pendente.
Eles também informaram que foram apresentados diversos documentos lacrados à delegacia, aparentemente o magistrado, sem qualquer provocação das partes tampouco designação de ato que pudesse ser acompanhado/fiscalizado também pelas partes, teria procedido o deslacre dos envelopes que continham HD com os dados celulares e a agenda da vítima.
Fonte: odocumento