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Carros & Motos

Nissan planeja transferir produção do Sentra para os EUA para evitar tarifas alfandegárias

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A Nissan está diante de uma encruzilhada: manter a produção do Sentra no México e arcar com pesadas tarifas de importação ou transferir tudo para os Estados Unidos, encarecendo o custo final do sedã para o consumidor. O dilema é real e os impactos podem ser sentidos diretamente na etiqueta de preço.

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Atualmente produzido em Aguascalientes, no México, o Sentra responde por cerca de 20% das vendas da Nissan nos Estados Unidos, com mais de 152 mil unidades vendidas em 2023.

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Fábrica no Mississippi é a principal candidata 

Nissan Sentra está para mudar de geração e será bem diferente do atual, que é fabricado no México
 Imagem: Divulgação

Mas, com o cenário global de custos em alta e tensões comerciais, especialmente envolvendo tarifas de até 25% para carros importados, a fabricante japonesa avalia levar a produção para solo norte-americano.

O local mais cotado? A fábrica de Canton, no Mississippi, que hoje produz o sed]a Altima e a picape Frontier, mas opera com pouco mais da metade de sua capacidade.

Adaptar a linha de montagem para o Sentra levaria de três a seis meses, um prazo relativamente curto diante dos possíveis ganhos com a isenção tarifária.

Produção nos EUA pode encarecer o Sentra 

Nissan Sentra vai mudar de geração e corre o risco de também passar a ser fabricado em outra unidade de produção
 Imagem: Divulgação

Mas nem tudo são flores. Produzir nos EUA significa enfrentar custos de mão de obra mais altos, o que inevitavelmente afetaria o preço final do carro. A ironia aqui é clara: fugir das tarifas pode significar, na prática, um Sentra mais caro para o consumidor.

Essa possível mudança vem em um momento delicado para a Nissan. A empresa anunciou cortes de 20 mil empregos, fechamento de sete fábricas e a redução do número de plataformas utilizadas.

Além disso, os planos para lançar dois novos sedãs elétricos nos EUA foram cancelados, e o cronograma dos crossovers elétricos previstos para a fábrica de Canton está sob revisão.

A direção da Nissan, no entanto, garante que manter o Sentra acessível segue como prioridade. Christian Meunier, presidente da marca nas Américas, e Ivan Espinosa, diretor de produto, têm reforçado em entrevistas que a empresa busca alternativas para driblar os custos sem sacrificar o bolso do cliente.

Seja como for, a decisão que a Nissan tomar nos próximos meses pode redefinir o futuro do seu sedã mais popular e mexer no tabuleiro da produção automotiva entre México e EUA.

Fonte: autoo

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