O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, faz mais uma mudança no alto escalão do Poder Executivo federal. Depois da em janeiro, a segunda queda deste ano no governo é da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Nísia foi demitida do Ministério da Saúde depois de uma reunião com Lula no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 25. O petista Alexandre Padilha sai da Secretaria de Relações Institucionais para assumir a pasta. A informação foi confirmada a por duas fontes.
Com a mudança, a representatividade feminina cai no governo petista. Agora, dos 38 ministérios, só nove são chefiados por mulheres. Nísia era cota da primeira-dama Janja na Esplanada dos Ministérios.
A demissão já era especulada desde o ano passado, com a alta da dengue no país, a falta de imunizantes no Sistema Único de Saúde e depois da infecção de pelo menos seis pacientes por HIV depois receberem transplantes de órgãos.

Alexandre Padilha já era o principal cotado para assumir o cargo no lugar de Nísia Trindade. A posse ocorrerá em 6 de março. Ele já foi ministro da Saúde durante o governo de .
Por meio de nota na noite desta terça-feira, 25, o Palácio do Planalto oficializou a troca. A decisão foi comunicada por Lula à Nísia em reunião.
“Na ocasião, comunicou a ela a substituição na titularidade da pasta, que passará a ser ocupada pelo atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha”, informou o governo. “O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério.”
Com a saída de Padilha da Secretaria de Relações Institucionais, a pasta passa a ser disputada por nomes próximos de Lula, como a presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná, , e o deputado Pimenta (PT-RS). A pasta também é almejada por integrantes do centrão.
Fonte: revistaoeste