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MĂșsica preferida motiva homem com paralisia a recuperar sua capacidade de fala e movimento. Confira!

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O poder da mĂșsica! Neste caso a mĂșsica favorita fez um homem de 71, paralisado hĂĄ quase um ano pela SĂ­ndrome de Guillain-BarrĂ© voltar a falar e andar.

Tudo começou a mudar na vida dele depois da musicoterapia, em especial, as cançÔes do grupo dele favorito “The Carpenters”, o soft rock dos anos de 1970 que Ian Palmer adora. Treinando canto, ele retomou lentamente os movimentos.

“Eu estava em terapia intensiva, sendo aspirado 24 horas por dia, porque nĂŁo conseguia engolir, e isso estava causando problemas de engasgo, e tive uma sonda nasogĂĄstrica por mais de quatro meses [
] Realmente funcionou. Clare me sentou e explicou o processo. Aprendi que a mĂșsica Ă© muito diferente de outras terapias, porque abre todo o cĂ©rebro”, contou Ian.

O tratamento

O britùnico foi diagnosticado em junho do ano passado com a doença rara, que pode ser desencadeada por uma infecção bacteriana ou viral aguda.

A fala de Ian foi afetada pela sĂ­ndrome porque causou danos Ă  laringe, o tĂșnel na parte de trĂĄs da garganta por onde o ar passa para criar sons.

Enquanto estava internado no hospital, uma musicoterapeuta prescreveu para Ian ouvir atentamente sua mĂșsica favorita todas as noites – neste caso, uma mĂșsica de The Carpenters .

No Sue Ryder Neurological Care Centre, uma unidade de cuidados de Ășltima geração em Lancashire, no Reino Unido, os mĂ©dicos usaram tĂ©cnicas de musicoterapia para superar a “paralisia quase total de seu corpo”.

A técnica

A musicoterapeuta ensinou tĂ©cnicas de atenção plena usando os discos favoritos – e ele começou a ouvir “The Carpenters” todas as noites.

Ela o fez cantar uma nota longa usando seu diafragma para ajudar.

“Eu disse a ela: ‘Eu nem sei onde fica isso!’ Mas ela explicou que, ao ativar o diafragma, vocĂȘ estĂĄ treinando o cĂ©rebro para que ele tambĂ©m possa usar outros mĂșsculos. ‘Ele aprende os caminhos e os reabre’”.

Segundo a musicoterapeuta, o método atinge seletivamente as células nervosas motoras, aguardando o tempo que elas precisam para se regenerar.

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A virada

Atualmente ele caminha 3 km por dia e conversa com sua famĂ­lia depois que os exercĂ­cios “abriram” seu cĂ©rebro.

“Sou um típico homem do norte e pensei: ‘O que uma garota com um violão pode fazer por mim? Levar-me para a academia’”, reagiu. “Agora eu coloco The Carpenters todas as noites.”

Ian, que jå recebeu alta da clínica e reconheceu a diferença que a musicoterapia fez em sua vida.

“Um dos meus objetivos era entrar pela porta da frente. Agora posso pegar meus fones de ouvido e sair para passear fazendo meus exercícios vocais. Houve um impacto tão positivo.”

Usando seu diafragma, ele também aprendeu a respirar de forma mais eficaz.

“Minha mãe não conseguia me entender quando veio me visitar pela primeira vez. Mas agora estou confiante de que a musicoterapia que recebi superou isso, e minha voz conseguiu se juntar ao resto do meu corpo na recuperação.”

A doença rara de Guilain-Barré

É um distĂșrbio autoimune que atinge o sistema imunolĂłgico do prĂłprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que sĂŁo os nervos que conectam o cĂ©rebro com outras partes do corpo.

Geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausĂȘncia de reflexos. VĂĄrias infecçÔes tĂȘm sido associadas Ă  SĂ­ndrome de Guillain BarrĂ©, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarrĂ©ia, a mais comum.

O tratamento busca acelerar o processo de recuperação, diminuindo as complicaçÔes associadas à fase aguda e reduzindo os déficits neurológicos residuais em longo prazo.

E viva a mĂșsica, neste caso, a mĂșsica favorita do Ian!

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Ian Palmer com a musicoterapeuta Clare – Foto: SWNS

Com informaçÔes do Good News Network

Fonte: sonoticiaboa

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