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Venezuela suspende voos para o Chile após críticas de Boric

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O governo da suspendeu as operações aéreas comerciais com o por tempo indefinido, informou uma fonte do Ministério dos Transportes à EFE nesta quarta-feira, 25.

Segundo comunicado do Instituto de Aeronáutica Civil (Inac), vinculado ao Ministério dos Transportes, “as operações de transporte aéreo comercial de de e para a República do Chile estão suspensas”. O motivo não foi esclarecido.

A suspensão ocorreu um dia depois que o presidente do Chile, Gabriel Boric, em seu discurso na , chamou o governo venezuelano de “ditadura” e acusou-o de tentar “roubar” as eleições de julho, nas quais o ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Boric pediu o reconhecimento do “triunfo” que a coalizão opositora Plataforma Democrática Unida (PUD) alega que seu candidato, Edmundo González, teve nas eleições.

A suspensão dos voos para o Chile se soma à suspensão “temporária” das operações aéreas com o Panamá, a República Dominicana e o Peru, em vigor desde 31.

Essa medida foi tomada pelo regime venezuelano como repúdio à “interferência dos governos de direita” nas eleições presidenciais, cujos resultados ainda não foram detalhadamente divulgados.

Boric também cobrou posicionamento de sobre eleições na Venezuela

Lula ironiza autodeclaração de González como presidente eleito na Venezuela
Lula Da Silva E O Ao Lado Do Presidente Do Chile, Gabriel Boric | Foto: Ricardo Stuckert/Pr

O presidente do Chile, , diz que os países “progressistas” deveriam ter assumido uma única posição em relação às eleições da Venezuela neste ano, que acabaram com a manutenção do ditador no poder. Também criticou a “venezuelização da política interna” do Brasil. 

“Existem certas matérias que representam avanços civilizatórios, em relação às quais deveríamos ter uma única postura, sem duplo padrão”, disse Boric. “As forças progressistas são enfraquecidas quando, diante de certos conflitos, adotam posturas vacilantes, exitantes ou em postura de certas amizades ou interesses políticos, no lugar de seguir os seus princípios.”

Durante o debate “Defesa da Democracia, Combatendo os Extremismos” promovido no âmbito da 79ª Assembleia-Geral da ONU, nesta terça-feira, 24, Boric argumentou que “diante dessas situações no mundo”, o correto seria “tomar uma única posição nos países progressistas”. 

“Os direitos humanos e a violação aos seus direitos, e quero frisar isso, não podem ser julgados conforme a cor do ditador de turno que o violar ou o presidente que o violar, seja Netanyahu em Israel, Maduro na Venezuela, Ortega na Nicarágua ou na Rússia. Quer se defina de direita ou de esquerda, então que seja. Nós, progressistas, temos de ser capazes de defender princípios”, afirmou. 

Fonte: revistaoeste

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