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Putin e Xi discutem plano de paz chinês para guerra na Ucrânia

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O Kremlin disse nesta terça-feira, 21, que o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, se engajaram em uma “minuciosa” negociação durante seu primeiro dia de reuniões em Moscou, discutindo o plano de paz de Pequim para a guerra na Ucrânia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou-se a dar mais detalhes, declarando em coletiva de imprensa que haverá uma declaração conjunta ainda nesta terça-feira, depois que os dois líderes se encontrarem para um segundo dia de conversas.

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“Houve uma troca de opiniões muito minuciosa, uma conversa séria na parte informal”, afirmou, referindo-se à reunião de segunda-feira 20.

Peskov disse que os dois líderes conversaram sobre a proposta da China para pôr fim à guerra russo-ucraniana, um documento de 12 pontos que traça uma redução gradual do conflito até chegar a um eventual cessar-fogo na Ucrânia. No entanto, novamente se recusou a entrar em detalhes.

Putin disse na segunda-feira que estudou cuidadosamente as ideias da China, analisando-as com respeito, e as discutiria com Xi.

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O documento chinês estabelece alguns princípios gerais, mas não contém nenhum plano detalhado de como acabar com a guerra, que completa nesta sexta-feira, 24, um ano e um mês.

Os Estados Unidos e maior parte de seus aliados no Ocidente rejeitaram o plano de Pequim, dada a recusa da China em condenar a invasão da Rússia. Segundo Washington, qualquer cessar-fogo agora apenas garantiria ganhos territoriais russos e daria ao exército de Putin mais tempo para se reagrupar.

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A China evitou condenar sua aliada Rússia ou se referir à intervenção em seu vizinho como uma “invasão”. Também é crítica vocal das sanções econômicas contra Moscou – que também dificultaram, em parte, o comércio russo com a parceira Pequim.

Kiev defende que a guerra não pode acabar até que a Rússia retire seus soldados do território ucraniano. Mesmo assim, adotou uma postura cautelosa em relação à China, sem bater a porta em sua cara, mas recebendo a proposta de paz de Pequim no mês passado.

Fonte: Veja

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