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Polícia venezuelana cerca Embaixada da Argentina em Caracas: o que está acontecendo?

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A da Venezuela, sob o comando do ditador Nicolás Maduro, cercou nesta quarta-feira, 31, a Embaixada da em Caracas, onde seis opositores ao regime chavista estão abrigados.

A operação policial começou nesta segunda-feira, 29, em meio a tensões políticas e protestos contra os resultados das eleições presidenciais do último domingo, 28.

Em seu perfil do X/Twitter, a campanha da oposição, liderada por ía Corina
Machado e pelo candidato Edmundo González Urrutia, comunicou o cerco.

“Novas patrulhas policiais estão na frente da Embaixada da Argentina”, escreveu o perfil. “O edifício segue sem luz. Denunciamos a hostilidade contra nossos seis companheiros ali asilados.”

Um dos abrigados relatou em um vídeos que os cabos de energia foram cortados na noite de terça-feira, 30.

Nesta segunda, um conselheiro da oposição alertou sobre uma tentativa de invasão da embaixada argentina.

“Neste momento, oficiais do Daet [polícia venezuelana] pretendem assumir a sede da Embaixada da Argentina em Caracas, onde estão os seis asilados da campanha de María Corina Machado e Edmundo González!”, escreveu Pedro Urruchurtu em seu perfil do X/Twitter.

Argentina considera vitória de Maduro na Venezuela uma fraude

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi um dos líderes mundiais a declarar as eleições venezuelanas como fraudulentas.

“A fraude que o ditador Nicolás Maduro cometeu não é nem mais, nem menos que uma vitória pírrica”, disse. “Pode ter ganhado uma batalha, pode acreditar que ganhou uma batalha, porém, o mais importante é que os leões venezuelanos acordaram e, cedo ou tarde, vão acabar com o socialismo.”

Nesta terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina repudiou o “assédio” à sua embaixada em Caracas e advertiu o governo venezuelano “contra qualquer ação deliberada que ponha em a segurança do pessoal diplomático argentino e dos cidadãos venezuelanos sob proteção”.

Em declaração a jornalistas na Casa Rosada, o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, afirmou que “uma ditadura como a da Venezuela não pode ser permitida”.

“Estamos observando a situação minuto a minuto, vendo como os acontecimentos se desenrolam e prestando muita atenção ao que está acontecendo lá com a nossa embaixada”, disse Adorni.

Fonte: revistaoeste

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