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Movimento anônimo arrecada fundos para combater ditadura de Maduro: Saiba como contribuir!

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A página (“Quase lá Venezuela”), cujos responsáveis ainda não foram identificados, começou a arrecadar fundos contra a ditadura chavista de Nicolás Maduro. “Os venezuelanos serão testemunhas e protagonistas da queda do regime”, afirma o website.

Em um vídeo postado no Instagram, o ex-militar norte-americano Erik Prince, líder do Exército privado Academi, declarou: “Venezuela, você votou em 28 de julho pela liberdade, agora é hora de votar com dólares”. E conclui que “a democracia prevalecerá, estamos prestes a chegar lá”.

Prince também afirmou que arrecadou mais de US$ 1 milhão nas primeiras 72 horas — a meta é de US$ 10 milhões.

Maduro investiga o movimento

Nesta terça-feira, 24, o Ministério Público da anunciou ter aberto uma investigação criminal para analisar o Ya Casi Venezuela.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que os envolvidos no site “estão cometendo crimes” e que “qualquer pessoa que tenha feito uma doação, seja de US$ 1 ou US$ 20, é cúmplice”.

Durante seu programa semanal na televisão estatal venezuelana, o ministro do Interior, Diosdado Cabello, afirmou que o governo possui informações, incluindo números de telefone, sobre os doadores.

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“Primeiro, é um fracasso; segundo, são uns golpistas”, declarou Cabello, sobre a campanha da oposição a Maduro, que endureceu o tom contra o movimento. “Diante dos relógios de contagem regressiva, temos de polir nossos rifles e nós os polimos”, disse o ditador.

Nenhum líder da oposição se manifestou até o momento, nem mesmo María Corina Machado ounem o ex-candidato à Presidência Edmundo González.

No entanto, Cabello acusou Corina de estar à frente do movimento: “Quem estava por trás dessa operação? María Corina Machado”, acusou. “No momento em que isso ocorrer, será a primeira a ser procurada.”

Quem é Erik Prince

Erik Prince, ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, ganhou destaque ao fundar a Blackwater, uma empresa de segurança privada que atuou como fornecedora de mercenários para o governo norte-americano em várias missões internacionais.

Em 2007, a Blackwater entrou nas manchetes depois do massacre da Praça Nisour, quando mercenários da empresa mataram 17 civis no Iraque. Anos depois, Prince vendeu a Blackwater, mas permaneceu ativo no setor de segurança privada e mercenários.

Erik Prince foi um dos principais apoiadores de Trump durante a campanha presidencial em 2016, em que contribuiu com doações financeiras. Acredita-se que ele seja o responsável pelo movimento, que ainda não esclareceu quem são seus organizadores.

Fonte: revistaoeste

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