O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diagnosticado com pneumonia leve na noite de quinta-feira 23, e vai atrasar o embarque para a China, que estava marcado para a manhã de sábado, 25. Agora, Lula deve viajar para Pequim na manhã de domingo, 26.
Segundo a assessoria do presidente, Lula passou por exames no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na quinta-feira.
O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva está no Alvorada após exames no hospital Sírio Libanês ontem a noite. O presidente está com pneumonia leve e irá, por conta disso, adiar para domingo o início da sua viagem para a China. #EquipeLula
— Lula (@LulaOficial) March 24, 2023
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Durante a viagem, Lula se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping, que acaba de voltar de uma visita de Estado à Rússia. Lá, reuniu-se com o líder russo, Vladimir Putin, para discutir uma “parceria abrangente entre os dois países”. A guerra na Ucrânia foi um assunto de segundo plano.
Segundo o Itamaraty, em Pequim, estão previstas reuniões do presidente brasileiro com Xi, com o premiê chinês, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.
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Esta será a terceira visita de Estado de Lula à China, após aquelas realizadas em 2004 e 2009, quando o mandatário ainda era Hu Jintao.
“Serão tratados temas da ampla pauta bilateral, incluindo comércio, investimentos, reindustrialização, transição energética, mudança climática e paz e segurança mundial. Em Xangai, o presidente Lula visitará a sede do Novo Banco de Desenvolvimento”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em nota.
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Desde que assumiu o cargo em 1º de janeiro, Lula traçou uma agenda diplomática ambiciosa e repleta de viagens internacionais. Ele visitou a Argentina e o Uruguai em janeiro e se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, em fevereiro.
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Segundo dados do governo, a China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro. Em 2022, a corrente de comércio atingiu recorde de US$ 150,5 bilhões.
Em um mundo altamente polarizado, o maior desafio do presidente é se equilibrar de forma pragmática entre as potências, colocando os interesses internacionais em primeiro lugar.
Fonte: Veja