O jornal árabe al-Quds revelou documentos atribuídos ao terrorista Yahya Sinwar, líder do Hamas que foi neutralizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) . Nos materiais, havia instruções em relação aos grupos de reféns que estão há mais de um ano sob poder dos criminosos que controlam a Faixa de Gaza.
De acordo com a publicação, que tem sede em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia, Sinwar admitiu que os reféns deveriam ser tratados como “moeda de troca”. Ou seja, os civis seriam usados para o grupo terrorista tentar negociar pontos com Israel.
O líder do grupo terrorista Hamas registrou que o interesse maior é trocar os civis sequestrados por criminosos presos em Israel.
O conjunto de cartas atribuídas ao líder terrorista eliminado pelas FDI reforça o extremismo religioso do Hamas. Um dos documentos é precedido por um versículo do Alcorão, livro sagrado para os muçulmanos. Baseado na Faixa de Gaza, o grupo terrorista se apresenta como defensor da vertente sunita do islã.
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• «فإما مَنّاً بعدُ وإما فداءً» الآية رقم ٤ من «سورة محمد»
• «وعودوا المريض وأطعموا الجائع وفكّوا العاني» حديث شريف.
• «ما لا يتم الواجب إلا به فهو واجب» قاعدة… pic.twitter.com/5GAl3h74q6— جريدة القدس (@alqudsnewspaper) October 24, 2024
Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023
A estratégia do grupo terrorista de encarar os reféns como “moeda de troca” remete ao , que deflagrou a reação israelense e o atual conflito em curso no Oriente Médio. Na ocasião, membros do Hamas invadiram o sul de Israel para estuprar, sequestrar e assassinar milhares de pessoas. Mais de 1,2 mil civis foram mortos. Além disso, mais de cem continuam sob poder dos terroristas até hoje.
Eliminado pelas FDI, Sinwar havia assumido o posto de chefe máximo do grupo terrorista no fim de julho. Ele tinha se tornado sucessor de Ismail Haniyeh, , teocracia islâmica reconhecida mundialmente por ser financiadora do Hamas e de outros grupos terroristas que negam a existência de Israel como país independente.
Fonte: revistaoeste