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Israel conquista recorde de medalhas na Olimpíada unificada do país

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Israel vive dias de expectativa em relação a um ataque do Irã. É impossível não evitar que o clima de guerra esteja presente no dia a dia das pessoas. No entanto, o país aprendeu a encontrar formas de seguir a rotina mesmo em meio à tensão. É um exercício diário não permitir que ela tome conta e esmague qualquer esperança em relação às conquistas pessoais de cada um e da paz para todos.

O espírito olímpico veio, neste momento, como uma importante ferramenta para a vida local. A população acompanhou com atenção a performance dos atletas israelenses na Olimpíada de Paris 2024.

E eles voltaram com sete medalhas, o maior número já conquistado por Israel em uma edição de Jogos. Um dos ganhadores foi o ginasta Artem Dolgopyat, ouro no solo em Tóquio 2020 e prata em Paris 2024.

A ex-judoca Yael Arad, primeira esportista, entre homens e mulheres, a receber medalha por Israel, nos Jogos de 1992, conduziu a delegação como presidente do Comitê Olímpico de Israel. Arad conquistou o ouro naquela Olimpíada de Barcelona.

“A delegação israelense, em Paris 2024, tinha uma motivação especial para ter sucesso depois do terrível massacre cometido pelos terroristas do Hamas em 7 de outubro”, afirma a Shlomi Daniely, comentarista da TV Sport1. “Cada atleta da delegação israelense sentiu que ele próprio representava um país inteiro.”

Os israelenses que viajaram para competir em Paris não foram para passear. Eles tinham uma missão de representar o país. Passar um recado ao mundo, enquanto bombas explodem em Gaza, na tentativa de conter o terror, pessoas morrem e outras continuam sequestradas pelo grupo terrorista Hamas. A mensagem destes representantes, por meio do esporte, é a de que Israel continua vivo.

“A principal mensagem de Israel nos Jogos Olímpicos é que é impossível quebrar nosso espírito e nossa existência”, prosseguiu ele. “Nosso país representa o bem, a luz, a democracia, o mundo ocidental. E o desejo da paz.”

Motivação pelos reféns em Gaza

Para Daniely, a questão dos reféns, estimados em 115 no momento, que há dez meses estão sob controle dos terroristas, também foi uma motivação para os atletas.

“Cada atleta israelense que veio aos sentiu que lutou ou se esforçou pelos sequestrados em Gaza”, ressaltou. “É por isso que em todas as entrevistas antes e depois da medição, cada um dos nossos atletas lembrava deles.”

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A população também se uniu em torno dos atletas, como se eles fossem mesmo o representante das aspirações da nação.

“Em cada esporte, e em cada partida, jogo ou batalha em que havia um israelense, os espectadores em Israel estavam grudados na televisão, em casa, nos escritórios, nos locais de trabalho”, observou o comentarista. “Era importante para todos nós, precisamente nestes dias difíceis, mostrar que estamos vivos e existimos.”

Fonte: revistaoeste

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