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Holanda fecha fronteiras com UE: medidas contra pandemia

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A partir de 9 de dezembro, a Holanda limitará o trânsito de pessoas e mercadorias da União Europeia (UE) pelo período de seis meses. Segundo o governo holandês, o objetivo da medida é combater o tráfico de pessoas e a imigração ilegal.

De acordo com as normas da União Europeia, os Estados-membros só podem restabelecer controles de fronteira em circunstâncias excepcionais ou emergenciais. Para o governo da Holanda, o aumento no número de pedidos de imigração justifica essa medida.

Atualmente, a Polícia de Fronteiras holandesa realiza inspeções aleatórias nas passagens fronteiriças. Diversos países europeus, como a Alemanha e a França, já implementaram controles de fronteira temporários para enfrentar questões de segurança e imigração. Na França, esses controles são renovados a cada seis meses, com possibilidade de extensão por até dois anos.

Esses novos controles fazem parte de um acordo sobre migração firmado pelos partidos da coalizão do governo holandês. A medida, no entanto, é questionada por especialistas e pela oposição, que perguntam se a situação atual justifica a exceção às regras europeias de livre circulação.

Logo depois da decisão, a ministra da Migração da Holanda, Marjolein Faber, comunicou a medida aos demais Estados-membros da . Por isso, os controles de fronteira só irão começar em 9 de dezembro.

Os controles serão realizados de forma a reduzir o impacto no comércio e no trânsito de trabalhadores nas regiões de fronteira. Nos aeroportos holandeses, as verificações se concentrarão em voos de risco.

Torcedores israelenses agredidos na Holanda

A medida ocorre poucos dias depois de torcedores do time de futebol israelense Maccabi Tel-Aviv terem sido em Amsterdã, capital da Holanda, na madrugada da última sexta-feira, 8. O incidente aconteceu depois de um jogo da Liga Europa contra o Ajax, time da casa.

O ataque deixou ao menos cinco pessoas hospitalizadas e outras 62 detidas, segundo a polícia holandesa. Israel vai enviar aviões para retirar as vítimas do local. Em publicação no Twitter/X, a Embaixada de Israel nos Estados Unidos disse que centenas de torcedores “foram emboscados e atacados em Amsterdã”.

O primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, escreveu na mesma rede social que está em contato com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, e que ficou “horrorizado com os ataques antissemitas a cidadãos” do país. “Isso é completamente inaceitável.”

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, classificou os ataques como “bárbaros e antissemitas” e disse se tratar de “um chamado de alarme estridente para a Europa e o mundo”. Em uma declaração de seu gabinete, Netanyahu informou que ordenou a “liberação imediata de dois aviões de resgate” para ajudar os cidadãos do país.

Fonte: revistaoeste

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