O grupo terrorista hamas admitiu o assassinato de um refém israelense na Faixa de Gaza. Os extremistas também informaram que um dos seus guardas, responsável por essa morte, também feriu gravemente outros dois cidadãos de Israel.
Na última segunda-feira, 12, o porta-voz das Brigadas al-Qassam, Abu Ubaida, atribuiu os crimes aos “massacres” contra palestinos.
Esta é a primeira vez que o Hamas admite que seus terroristas mataram um refém durante o conflito em Gaza. Anteriormente, o grupo dizia que as mortes de reféns eram decorrentes de bombardeios de Israel.
Ataque a escola na Faixa de Gaza
O anúncio ocorre depois de um ataque aéreo israelense que atingiu uma escola em Gaza. De acordo com os terroristas, o incidente teria deixado cerca de cem pessoas mortas. As Forças de Defesa de Israel contestam esses números e afirmam que 31 terroristas estavam entre os mortos.
Histórico de sequestros e libertações
Desde o massacre de 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista Hamas matou 1,2 mil pessoas e sequestrou cerca de 250 em Israel, alguns reféns foram libertados ou resgatados durante cessar-fogo. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acredita que muitos dos reféns já estão mortos.
Sobre a recente morte do refém, o exército israelense declarou que investiga a veracidade das alegações do Hamas.
“Nesse estágio, não há um documento de inteligência para confirmar ou refutar as alegações do Hamas; portanto, continuamos a investigar a credibilidade da declaração e forneceremos informações assim que as tivermos”, afirmou Avichay Adraee, porta-voz militar.
Fonte: revistaoeste