O número de mortos pelo furacão Helene nos Estados Unidos subiu para 93 neste domingo, 29. Desses, 30 foram registrados em um único condado na Carolina do norte. Equipes de resgate têm ajudado os necessitados em todo o sudeste do país.
A tempestade causou danos em diversos Estados, incluindo Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia.
Ventos fortes e chuvas torrenciais deixaram algumas cidades destruídas, estradas inundadas e milhões de pessoas sem eletricidade.
Pelo menos 93 pessoas morreram devido ao furacão: 37 na Carolina do Norte, 25 na Carolina do Sul, 17 na Geórgia, 11 na Flórida, duas no Tennessee e uma na Virgínia, segundo autoridades e mídia local.
No condado de Buncombe, na Carolina do Norte, 30 mortes foram confirmadas pelo xerife Quentin Miller.
“Continuamos realizando operações de busca e sabemos que também podem incluir operações de recuperação (de corpos)”, afirmou Miller.
Furacão chegou aos EUA na quinta-feira
Helene tocou o solo na tarde da última quinta-feira, 26, perto de Tallahassee, na Flórida, como um furacão de categoria 4, com ventos de 225 km/h.
Posteriormente, foi rebaixado para ciclone pós-tropical, mas ainda causou graves inundações, fechamento de estradas e colapso de pontes.
“Estamos ouvindo sobre fortes danos em infraestruturas de abastecimento de água, comunicações, estradas, rotas essenciais, assim como várias casas destruídas”, disse a administradora da , Deanne Criswell.
O presidente Joe Biden deve visitar as áreas mais afetadas pelo furacão, segundo a Casa Branca.
O democrata conversou por telefone com os governadores da Geórgia e da Carolina do Norte na noite de domingo e pediu à chefe da Fema para “determinar o que mais pode ser feito para acelerar o apoio àqueles que têm mais dificuldades para acessar ajuda nas comunidades isoladas”.
“Estaremos com essas comunidades o tempo que for necessário para garantir que elas possam se recuperar e reconstruir”, disse a vice-presidente Kamala Harris durante um comício de campanha em Las Vegas.
Harris e o republicano donald trump, que disputam a Presidência, anunciaram planos para visitar as áreas mais atingidas, algumas em Estados-chave para as eleições de novembro.
Fonte: revistaoeste