O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou a segurança de sua residência em Mar-a-Lago, localizada na Flórida, com a inclusão de um cão-robô da Boston Dynamics.
Nesta última sexta-feira, 8, o dispositivo de Trump, operado remotamente pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos, foi produzido pela Boston Dynamics. O cão-robô foi visto patrulhando a propriedade do republicano em Palm Beach, conforme noticiado pelo jornal New York Post.
Durante a campanha eleitoral, Trump sofreu duas tentativas de assassinato. Atualmente, ele está em Palm Beach, trabalhando na formação do novo governo de portas fechadas, depois de derrotar Kamala Harris na eleição presidencial.
“Proteger o presidente eleito é uma prioridade máxima”, afirmou um porta-voz do Serviço Secreto, confirmando o uso do cão-robô na vigilância da residência de Trump.
“Embora não possamos entrar em detalhes sobre as capacidades específicas, os cães robóticos estão equipados com tecnologia de vigilância e uma série de sensores avançados que auxiliam em nossas operações de proteção”, completou o porta-voz.
Na lateral do cão-robô, há um aviso que diz “não acaricie”. O uso de cães-robôs para proteger policiais e socorristas em situações de risco está se tornando mais comum entre as agências de segurança dos Estados Unidos.
Em 2023, o prefeito de Nova York, Eric Adams, anunciou que a polícia da cidade formou uma unidade com três “Digidogs”. Esses dispositivos foram alugados da Boston Dynamics pela administração de Bill de Blasio, mas acabaram sendo desativados após críticas nas redes sociais.
Irã de elaborou plano para matar Trump
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou o Irã de elaborar um plano para matar o . O relatório foi divulgado na noite da última sexta-feira, 8. Neste sábado, 9, o Irã negou a conspiração criminosa.
“As acusações expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir cidadãos americanos, incluindo o presidente eleito Donald Trump, outros líderes governamentais e dissidentes críticos do regime de Teerã”, disse o diretor do FBI, Christopher Wray.
De acordo com a acusação, o plano de assassinato foi elaborado pelo Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã para vingar a morte do general iraniano Qasem Soleimani, morto em 2020 num ataque dos EUA no Iraque. Trump era presidente quando o ataque foi ordenado.
Segundo o Departamento de Justiça, a Guarda Revolucionária contratou Farhad Shakeri, 51 anos, para planejar o assassinato de Trump em 7 de outubro. Shakeri e dois outros homens — Carlisle Rivera, 49, e Jonathon Loadholt, 36, ambos de Nova York — foram acusados de conspirarem para matar uma jornalista iraniana-americana dissidente em Nova York.
Fonte: revistaoeste