A força Aérea dos publicou, nesta segunda-feira, 30, um vídeo que mostra uma manobra arriscada realizada por um caça russo, nas proximidades do Alasca. Isso ocorreu durante uma interceptação que ocorreu na semana anterior.
Os militares norte-americanos costumam realizar esse tipo de interceptação frequentemente, a fim de detectar aeronaves russas no espaço aéreo internacional.
Normalmente, os Estados Unidos afirmam que essas interceptações ocorrem de forma segura e profissional.
“O comportamento de um Su-35 russo foi inseguro, antiprofissional e colocou todos em perigo — não é o que se esperaria de uma Força Aérea profissional”, disse o general da Força Aérea Gregory Guillot.
No entanto, as autoridades ressaltaram que o incidente recente se destacou por sua natureza arriscada.
As imagens exibidas, capturadas da cabine do caça norte-americano e divulgadas pelo Serviço de Distribuição do Exército dos EUA (DVIDS), mostram um jato norte-americano ao voar em proximidade com uma outra aeronave.
Neste momento, o caça russo executa uma manobra abrupta, passando rapidamente entre as aeronaves, o que provoca uma reação imediata do piloto norte-americano.
Embaixada não comentou caso do caça russo
A embaixada russa em não ofereceu um retorno imediato sobre o pedido de comentário sobre o ocorrido. Essa falta de resposta levanta questões sobre a postura russa em relação a essas atividades.
No dia 23 de setembro, o Comando de defesa Aeroespacial dos EUA (Norad) fez uma declaração. Ele informou que havia detectado e monitorado quatro aeronaves militares russas. Essas aeronaves estavam atuando na Zona de Identificação de Defesa Aérea do Alasca. Na ocasião, as autoridades afirmaram que essa atividade é uma ocorrência regular e não representa uma ameaça para a segurança nacional.
É importante esclarecer que a Zona de Identificação de Defesa Aérea se refere ao espaço aéreo internacional. Esse espaço está imediatamente além das fronteiras soberanas de um país.
Nesse espaço, aeronaves que se aproximam são obrigadas a se identificar para garantir a segurança das operações aéreas. Esse incidente recente, no entanto, destaca as tensões persistentes entre os Estados Unidos e a . Ele é especialmente relevante nas áreas de vigilância e defesa aérea.
Fonte: revistaoeste