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Após longa luta, Câmara dos EUA libera declarações fiscais de Trump

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Um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgou ao público nesta sexta-feira, 30, seis anos de declarações fiscais do ex-presidente Donald Trump, em uma ação extraordinária dias antes do Partido Republicano assumir a maioria da Casa. 

A dos documentos entre 2015 e 2020 encerra uma batalha de quase quatro anos entre o ex-presidente e os legisladores do Partido Democrata que foi resolvida no mês passado na Suprema Corte do país. 

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Esse é o golpe mais recente para Trump, que enfrenta uma série de problemas legais que podem inviabilizar sua intenção de concorrer às eleições presidenciais de 2024. No início deste mês, o comitê da Câmara que investiga o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio já havia pedido aos promotores federais que ele fosse acusado por quatro crimes, incluindo obstrução e insurreição, por seu papel na insurreição. 

“Os democratas nunca deveriam ter feito isso, a Suprema Corte nunca deveria ter aprovado, e isso vai levar a coisas horríveis para tantas pessoas. Os democratas radicais de esquerda armaram tudo, mas lembre-se, essa é uma perigosa via de mão dupla”, disse Trump em um comunicado após o anúncio desta sexta-feira, 30. 

Ainda segundo ele, os documentos mostram vez como ele tem sido bem-sucedido e capaz de usar as deduções fiscais para gerar milhares de empregos em suas empresas. 

O presidente do Comitê de e Meios da Câmara, Richard Neal, solicitou as declarações em 2019, argumentando que o Congresso precisava delas para determinar se a legislação sobre declarações de impostos presidenciais era justificada.

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Além do próprio ex-presidente, os republicanos também se pronunciaram dizendo que a medida pode levar ao uso político de declarações fiscais e alertaram que, agora que terão o controle da Câmara, o mesmo pode acontecer com nomes relevantes do Partido Democrata.

Trump foi o prime candidato à Presidência da história dos Estados Unidos a não liberar seus impostos e travou uma batalha legal ao longo dos quatro anos que esteve no cargo. No entanto, a Suprema Corte decidiu no mês passado que ele seria obrigado a entregar a documentação para os deputados. 

Em relatório na semana passada, o comitê acusou a própria Receita Federal de quebrar suas regras ao não auditar Trump durante seu período à frente do país. O óão só começou a averiguação mais de dois anos depois dele se tornar presidente, a pedido de Neal. 

Detalhes da divulgação apontam que Trump não pagou imposto de renda em 2020, seu último ano completo no cargo, apesar de milhões de dólares em ganhos de seu amplo império comercial.

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Os registros mostram ainda que a renda e as responsabilidades fiscais de Trump foram modificadas drasticamente de 2015 a 2020, apontando que ele e sua esposa, Melania, reivindicaram grandes deduções e perdas e pagaram pouco ou nenhum imposto de renda em vários desses anos.

Fonte: Veja

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