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A verdade sobre o CO₂ e a temperatura da Terra: uma análise aprofundada – Parte 2

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No artigo anterior, mostramos como o CO2, o gás da vida, nunca controlou a temperatura do ar global média em nenhum momento da história do planeta. As provas são dadas por uma miríade de evidências não só da climatologia, mas da geologia e da glaciologia. Mesmo com esse grande conjunto, as agendas e os compromissos para que a sua emissão realizada pelas atividades humanas seja controlada e reduzida continuam de vento em popa. Tais agendas e compromissos são definidos como metas obrigatórias, até para países pobres, como é o caso do Brasil, que luta por seu desenvolvimento por toda uma eternidade.

Vimos como o astrofísico israelense Doutor Nir Shaviv e o geólogo norte-americano Ian Clark nos brindaram com os fatos sobre o gás carbônico e as temperaturas globais, em especial nas últimas variações entre os períodos glaciais e interglaciais. Foi neste período que o CO2 acompanhou as variações de temperaturas, em um intervalo de pelo menos 800 anos — e não o contrário, derrubando por completo a hipótese de controle deste gás sobre as temperaturas.

Nesta continuação, discutiremos brevemente como a atmosfera da Terra não trabalha como uma estufa (casa de vidro), sendo esta hipótese também insustentável pelos conhecimentos físicos. Assim, a criação de uma suposta temperatura do ar global média, que passou a ser uma entidade reconhecida e real, não tem nenhum fundamento por ser uma suposição altamente incoerente ao propósito que quer cobrir: toda a área do planeta Terra.

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Dentro da continuação desta discussão, abordemos alguns pontos elencados pelo físico-matemático alemão Doutor Gerhard Gerlich, e o seu colega, o físico alemão Dr. Ralf Dietrich Tscheuschner. Eles falam claramente que determinar a existência de uma suposta temperatura do ar como média global de toda a atmosfera passou a ser uma abstração estatística sem fundamento.

Aparentemente, para as pessoas comuns, parece ser coerente que exista uma temperatura média para um corpo que passa a ser um mensurando, como ele é qualificado pela física. Contudo, há diversas limitações que envolvem a obtenção desta medição, desde qualificar quem é o objeto sob análise até os métodos envolvidos para se efetuar a medição, de forma a se conseguir obter um valor para o parâmetro desejado.

Para o caso, a proposta tem a pretensão de achar uma temperatura média para a atmosfera da Terra e propor que este valor obtido tenha algum significado físico. Isso porque a intenção de se obter um valor numérico de certo parâmetro para um mensurando descrito anteriormente deve ter um propósito específico, como, por exemplo, se vai derreter ou congelar determinada massa de água. Também pode estabelecer uma avaliação em relação ao tempo, para se determinar algum tipo de padrão de rapidez de certo fenômeno.

No caso da proposta, eles têm uma convicção de que, se obtivermos o valor de uma temperatura do ar média global, saberemos tudo o que irá acontecer — sempre de forma genérica. Só o fato de se imaginar que exista tal medida para o que se propõe, ou seja, determinar o “clima global”, ou, o que ocorreria nos “climas” pelo mundo, já é completamente absurdo! Clima não é feito de temperaturas, um estado momentâneo da termodinâmica que envolve o fluido em questão (o todo da atmosfera). O clima também não é feito ou definido por uma suposta temperatura do ar média global. As incoerências propostas simplesmente não se encaixam na realidade científica definida pela climatologia.

O fato é que não existem cálculos para se determinar a temperatura média de uma atmosfera na superfície de um planeta. São exercícios metodológicos, ora feitos com os dados de Estações Meteorológicas de Superfície (EMS), que nunca cobriram a superfície do planeta, ora feito por satélites, que envolvem todos os processos dos fenômenos intrínsecos à própria atmosfera, impossíveis de serem avaliados na sua plenitude.

Além da absurda temperatura, ainda temos a atmosfera trabalhando na prática do “efeito-estufa”, que, conforme Gerlich menciona, quebram as leis da física de forma a sustentar a pseudociência climática atual. Esta ideia de “efeito-estufa”, que diversos autores elencam, foi baseada em trabalhos ditos tradicionais vindos de Fourier (1824), Tyndall (1861) e Arrhenius (1896). Estes trabalhos ainda hoje são mantidos na climatologia global e descrevem um mecanismo fictício, no qual qualquer atmosfera planetária atuaria como uma bomba de calor, acionada por um ambiente com seus feixes de energia radiativa interagindo com o sistema atmosférico, mas de forma equilibrada.

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De acordo com a segunda lei da termodinâmica, tal máquina planetária nunca poderia existir. No entanto, em quase todos os textos de climatologia global e em uma ampla literatura secundária, é dado como certo que tal mecanismo é real e está em uma base científica sólida. O fato é que não há leis físicas comuns entre o fenômeno de aquecimento ocorridos nas estufas, as casas de vidro (ou plásticos) e os fictícios efeitos ditos de estufa atmosféricos. Dentro de uma casa de vidro, o fluxo do ar atmosférico está sob controle. O ar quente é retido e fica preso na parte mais alta da casa de vidro. Na atmosfera livre isto não ocorre.

Na primeira camada da atmosfera junto à superfície, a troposfera, teremos a ocorrência dos processos convectivos verticais que transportam energia de baixo para cima (a matéria se deslocando e levando a energia com ela). Este processo é o predominante nesta camada e faz o papel de refrigerar a superfície, transferindo a energia para o interior desta primeira camada, especialmente enquanto temos a radiação solar incidente. Quando for noite, essa energia adquirida vai se perdendo, tanto por devolver parte para a superfície que se resfria muito rápido quanto pelos deslocamentos internos da própria atmosfera.

Assim, a mecânica de fluidos não pode ser desconsiderada, pois consome energia. Também nem a condutividade térmica e o atrito não podem ser zerados. Os processos que envolvem a água e suas mudanças de fase também não. De fato, se fôssemos fazer alguma analogia da atmosfera com alguma coisa, ela estaria muito mais para um amortecedor do que para uma estufa. É uma peneira cuja granulação da tamis, no máximo, dificulta a perda de energia que ocorre permanentemente. E, quando isto proceder, não foi por causa do CO2, mas pela presença de nuvens. No fim, o resultado será sempre de perda.

Zero evidência de que o dióxido de carbono determine as temperaturas globais

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O Ar Quente É Retido E Fica Preso Na Parte Mais Alta Da Casa De Vidro. Na Atmosfera Livre Isto Não Ocorre | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Alguns tentaram contestar os trabalhos de Gerlich, publicando suas colocações em artigos de algumas revistas, mas não chegaram a sequer arranhar suas colocações. Seus oponentes perderam diversas oportunidades de expor as suas reivindicações, alegaram Gerlich e Tscheuschner, que, ainda por cima, reafirmaram os pontos científicos nas tréplicas realizadas nas mesmas revistas científicas.

De fato, a ideia de que o balanço radiativo da turma da estufa planetária envolva um fluido frio esquentar uma superfície mais quente por um processo de absorção e reemissão de energia completamente elástico (recebe 100% e devolve 100% ficando com zero) não é sequer possível de se conceber — como se a molécula de CO2 fosse uma bola de jogo de sinuca, deslizando por uma mesa no estilo “atrito zero”.

Ainda reforço que o “efeito-estufa” planetário só existe dentro dos modelos numéricos computacionais, programados em computadores, para que atribuam um peso considerável a um balanço radiativo de energia — cujo gás CO2 passou ser o protagonista, contrariando todas as evidências do mundo real. Esta é a “prova” existente! Uma hipótese construída como realidade!

Leia mais: “A hipótese do ‘aquecimento global’ está errada também quando o assunto é furacões”

Perguntamo-nos como deixamos isto chegar a esse ponto? Burocratas e jornalistas marrons definem o que a ciência climática deve aceitar e definir. Será que vemos um paralelo que ocorreu recentemente com a questão “sanitária”? Da mesma forma que vemos um “tratado pandêmico” sendo construído para cercear todo e qualquer resquício de dignidade e direito das pessoas, também devemos nos perguntar quem foram os atores que falaram pelas ciências da meteorologia e climatologia, a ponto de entregá-las para estes abismos? Quem os autorizou? Como estas mesmas ciências passaram a ser manipuladas para os mesmos objetivos de controle global?

De fato, algumas pessoas continuam a questionar e parecem não entender que o clima é variável. Este entendimento faz parte integrante do conceito do que é clima. Vejo até mesmo alguns comentários de agricultores dizendo que, em determinada região, conseguiram plantar certa cultura de café porque esquentou, mas esqueceram que essas áreas foram “recuperadas” para estas culturas justamente porque antes houve um período de intenso resfriamento no meio do século 20. Isso também ocorreu quando tivemos a mudança de padrão do Oceano Pacífico, em sua Oscilação Decadal, que pode perpetuar um recuo de temperaturas em áreas extensas, em especial ao Sul das latitudes médias (por volta da faixa latitudinal, entre 40 a 55o Sul). Isso não é “mudança climática” e muito menos foi causada pelos humanos!

Os pontos trazidos nestes dois artigos são todos temas muito interessantes, que precisam ser explorados com mais detalhamento, pormenorizando as informações e os dados factuais para deixar tudo bem claro. Decerto, das conclusões há muito sabidas, verificamos que não há nenhuma evidência na longa história climática da Terra de que o dióxido de carbono tenha determinado as temperaturas globais. Portanto, a suposição mais básica, mais fundamental de toda a hipótese da “mudança climática” ser provocada pela ação dos humanos, mostra-se completamente errada. Persistir no erro indica quão ignorantes são os que nos dirigem, ou quão espertos, afinal, como diria o Doutor Joseph Campbell, quem manipula os mitos, manipula as sociedades.

Fonte: revistaoeste

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