O Aedes aegypti detecta o CO2 expirado pelos seres humanos para ir até eles e picá-los. As fêmeas do mosquito são capazes de sentir esse gás de longe, a mais de 10 metros de distância da vítima. Mas, como mostrou um estudo (1) publicado por pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York, essa habilidade varia de acordo com o horário – e o relógio biológico do inseto.
Os cientistas descobriram que, quando está amanhecendo ou anoitecendo, momentos nos quais o Aedes aegypti mais pica, o cérebro dele secreta um neuropeptídeo chamado fator de dispersão de pigmento. O nível dessa substância é controlado por uma proteína chamada period, que faz parte do relógio biológico do mosquito.
Os pesquisadores criaram uma versão geneticamente alterada do Aedes, que não produz essa substância, e a colocaram diante de um banquete: potinhos de sangue, devidamente aquecido e “temperado” com CO2. Apesar disso, os mosquitos que não produziam o neuropeptídeo demonstraram pouco interesse.
Fonte 1. “Time-of-day modulation in mosquito response persistence to carbon dioxide is controlled by Pigment-Dispersing Factor”
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Fonte: abril






