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Política

Ministro de Lula afirma: decisão sobre anistia deve ser tomada pelo Congresso em 8 de janeiro

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O , José Mucio Monteiro, defendeu, nesta segunda-feira, 10, no Roda Viva, a individualização de condutas dos manifestantes do 8 de janeiro de 2023, penas proporcionais, liberdade para os inocentes e enfatizou que a discussão sobre anistia cabe ao Congresso Nacional. Para o membro do governo Lula, soltar inocentes ou aqueles com menor envolvimento ajudaria a pacificar o país.

“Tem gente que quebrou uma cadeira, tem gente que armou esse movimento, ou golpe, como você diz. Se for se for tudo comprovado que este pague. Se foi um golpe, quem organizou que pague”, declarou Mucio. “Agora, e aqueles que tomaram seus ônibus e estavam lá tirando foto de celular? Tem os que entraram quebrando, tem os que ficaram do lado de fora, tem todo tipo. Você não pode condenar uma pessoa da mesma pena quem armou, quem financiou, a uma pessoa que foi lá encher o movimento. Foi isso que eu defendi. Isso é uma decisão que pertence ao Congresso Nacional.”

Ele também disse que soltar os inocentes pode pacificar o país. “Na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande [no 8 de janeiro], é uma forma de você pacificar [o país]“, disse o ministro da Defesa. “Este país precisa de pacificação. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados.”

O ministro também deixou claro que o suposto golpe ainda não foi comprovado e enfatizou que não viu armas na suposta tentativa nesse sentido — item considerado indispensável para caracterizar uma verdadeira ameaça à democracia, segundo entendimento de juristas — e garantiu que as três Forças não participaram do ato. Segundo ele, apenas civis estiveram presentes.

“Sou capaz de dizer que quem organizou aquilo [invasão às sedes dos Três Poderes] não foi”, declarou o ministro. “Quem desejava aquilo desistiu, desapareceu. Ficou só aquele enchimento que fez aquele quebra-quebra todo.”

Múcio reforçou a necessidade de equilíbrio nas punições, com penas que efetivamente se restrinjam às condutas individuais praticadas por cada manifestante. Segundo ele, algumas pessoas “quebraram uma cadeira”, enquanto outras realmente planejaram o suposto “golpe”.

“Se foi um ‘golpe’, quem organizou que pague”, enfatizou Múcio. “E aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto do celular? Tinham os que entraram quebrando, os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo. Você não pode dar a mesma pena a quem armou, quem financiou, a uma pessoa que foi lá encher o movimento.”

Durante a entrevista, Mucio destacou a importância de identificar os verdadeiros culpados e dissipar a suspeição sobre as .

Mucio afirmou que cogitou deixar a Esplanada, mas permaneceu depois de apelos do presidente . De acordo com ele, o presidente da República afirmou que a saída criaria um novo problema para o governo e não era desejada pelos comandantes militares.

Mucio acrescentou, por fim, que o governo enfrenta desafios na economia e na política. Há uma reforma ministerial em andamento.

Fonte: revistaoeste

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