A vereadora Michelly Alencar (União Brasil) afirmou que seguirá a decisão do partido em relação ao apoio político nas eleições de 2026, seja qual for o nome escolhido pela legenda para disputar o governo de Mato Grosso. A declaração foi dada durante entrevista ao , ao comentar a reunião do União realizada na segunda-feira (3), em Cuiabá, que terminou sem avanços e sem a presença do governador Mauro Mendes (União), que chegou ao local após a saída dos demais participantes.
“Eu apoio quem o partido estiver. Sempre fui partidária. Tenho relação próxima com o vice-governador Otaviano Pivetta, sou amiga e admiradora, mas também sou amiga do senador Jayme Campos. Então, onde eu estiver, a construção que for feita pelo grupo, eu vou acompanhar o grupo”, afirmou Michelly, pré-candidata a deputada estadual.
A vereadora, que participou do encontro na sede estadual do partido, destacou que a reunião serviu apenas como um primeiro passo para retomar o diálogo interno do União, que enfrenta um período de indefinição sobre as candidaturas para 2026.
“Essa decisão não vai ser tomada em uma reunião. O senador Jayme Campos tem dito que está pronto, cheio de energia, e que só vai entrar em uma disputa se o caminho estiver pavimentado. Essa foi uma conversa inicial, que ainda terá desdobramentos com a presença do governador”, disse.
A reunião, marcada para discutir o papel de Jayme Campos nas próximas eleições, foi esvaziada após o atraso de Mauro Mendes, que participou de outro compromisso oficial. O encontro começou por volta das 20h, com a presença de Jayme, Dilmar Dal’Bosco, Júlio Campos, César Miranda, Eduardo Botelho, Aécio Rodrigues, Berinho Franco e Michelly Alencar. Cerca de 45 minutos depois, parte do grupo deixou o local, e o governador chegou acompanhado do secretário de Segurança Pública, Coronel César Roveri, quando a maior parte dos participantes já havia se retirado.
O objetivo do encontro era definir se Jayme teria “carta branca” para escolher entre disputar a reeleição ao Senado ou concorrer ao Governo do Estado em 2026. A indefinição expôs a divisão interna do União Brasil entre os grupos ligados a Mauro Mendes — que apoia o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) — e ao próprio Jayme, que mantém interlocução direta com o senador Davi Alcolumbre (União-AP).
“A gente está só começando a conversa. Não teria como tomar uma decisão definitiva sem o presidente do partido presente”, completou Michelly.
Fonte: Olhar Direto
