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Max rejeita duodécimo e vaquinha para comprar Santa Casa: ‘Não é obrigação da AL ou empresários’

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O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), descartou a possibilidade de usar duodécimo ou que parlamentares e empresários se juntem para arcar com a compra do prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, atualmente em processo de leilão.

A sugestão foi feita pelo deputado estadual Júlio Campos (União), que defendeu uma “vaquinha” entre os Poderes, via duodécimo, e doações de grandes grupos empresariais do estado.
Max reconheceu a preocupação com o risco de fechamento da unidade, mas afirmou que a medida não resolve o problema estrutural e não pode ser responsabilidade da Assembleia ou do setor produtivo.
“Eu acho interessante não fechar. Agora, o governo tem uma solução, que a solução seja dada. Fazer um rateio, tampar o sol alguns meses, um mês, dois meses, não vai resolver o problema. Precisamos de algo mais concreto, que tenha vigor e efetividade. Não é obrigação de nenhum empresário, que já paga muitos impostos, nem da Assembleia Legislativa bancar a Santa Casa. A obrigação é do governo, e o governo garantiu que terá essa solução”, disse.
O parlamentar também minimizou o risco de a unidade fechar as portas. “Eu acredito que não fecha. Se houver desgaste, acredito ainda mais que não fecha”, completou.

Júlio Campos sugeriu que os Poderes Legislativo, Judiciário e o Ministério Público cedam parte de seus duodécimos para ajudar na compra do prédio. Ele também defendeu que grandes empresas do agronegócio e da construção civil em Mato Grosso, como Grupo Amaggi, Bom Futuro, Plaenge, Ginco e São Benedito, participem com doações para garantir a continuidade dos atendimentos.
“Vamos juntar todos os poderes constituídos, cada um tira um pouquinho do seu duodécimo, que é muito dinheiro, e compramos este patrimônio para continuar servindo à saúde pública”, disse Júlio em vídeo publicado nas redes sociais.

O processo de venda da Santa Casa, que ocupa uma área de 22 mil metros quadrados na Praça do Seminário, em Cuiabá, segue sem interessados. Após o prazo para propostas encerrar sem ofertas, a Justiça do Trabalho determinou que a comissão de credores se manifeste antes de novas deliberações.
O imóvel está sob requisição administrativa do Governo de Mato Grosso desde 2019, com previsão de permanência até dezembro deste ano.

 

Fonte: Olhar Direto

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