Mauro disse que os deputados “estariam reclamando de barriga cheia”, alegando que já possuem cerca de R$ 25 milhões em indicações no orçamento e que parte das verbas é destinada a festas. Max, porém, afirmou que metade das emendas obrigatoriamente vai para a saúde e que o restante é usado conforme as prioridades de cada parlamentar.
“É fala política, é um ponto de vista dele. A Assembleia tem trabalhado bastante. Todos os segmentos, em algum momento, passam pela Casa e a gente busca atender”, declarou Max, ao defender os deputados.
Ele também explicou que o pagamento segue um cronograma financeiro e que o governo tem até 31 de dezembro para quitar as emendas. “O deputado quer que pague tudo em janeiro, fevereiro, março, mas é prerrogativa do governo. Ele tem que cumprir até dezembro. Não cumprindo, em janeiro eu aciono o Estado. Acredito que vai cumprir”, afirmou.
Segundo o presidente, cerca de 70% das emendas já foram pagas. O chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, se comprometeu a liberar o restante até o fim do ano.
Neste exercício, o total de emendas chega a R$ 250 milhões. Desse montante, R$ 178 milhões estão em trâmite entre a Casa Civil e os destinos finais indicados pelos deputados, enquanto R$ 139 milhões ainda aguardam definição.
Fonte: Olhar Direto
