“A gente espera que não tenha greve, o projeto está na casa, está com a sua tramitação normal (…) Mas agora, por exemplo, se for fazer uma greve ou um movimento para influenciar algo nesse sentido, não é o melhor caminho. Então, o melhor caminho é o do diálogo”, afirmou o presidente da ALMT.
O projeto prevê reajuste de 6,8% no salário dos servidores do Tribunal de Justiça e tem sido palco de intensa disputa, como no dia 22 de outubro quando houve discussão e divergências na contagem dos votos do primeiro pleito para aprovação da proposta. Diante da desordem no plenário, o presidente Max Russi (PSB) encerrou a sessão logo após o resultado que apontou a aprovação do projeto.
O chefe do executivo de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (União Brasil), já afirmou que não cederá às ameaças e teme pelo “efeito cascata” que a medida pode desencadear.
O possível efeito é uma preocupação do governo, pois se um setor pedir aumento salarial, outros órgãos defasados podem exigir o mesmo, o que restringiria mais o orçamento, limitando os repasses para outras áreas.
– Júlio reconhece preocupação do governo, mas descarta efeito cascata neste ano
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, também reconheceu que o governador Mauro Mendes (União) acompanha o tema com atenção.
A medida pode passar por segunda votação ainda nesta semana, após ficar travado por pedido de vistas na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), proposto pelo deputado estadual Dr. Eugênio (PSB), em sessão realizada no dia cinco deste mês.
Fonte: leiagora






