Christinny dos Santos
Única News
Familiares e amigos de Emilly Azevedo Sena, adolescente de 16 anos que estava grávida de 9 meses e foi assassinada na última semana, se reuniram na tarde deste sábado (22), no Parque das Águas, em Cuiabá, em uma manifestação para pedir justiça pelo crime bárbaro. O ato também contou com a presença do Prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, e da primeira-dama e vereadora, Samantha Iris.
Grávida de 9 meses, Emilly saiu de casa na quarta-feira (12) e disse para o pai que buscaria roupas de bebê que havia ganho em Cuiabá, pois contava com as doações para montar o enxoval. Nataly Helen Martins Pereira a atraiu para uma emboscada, onde a atacou, realizou o parto do bebê de maneira forçada e a deixou morrer sangrando. Vinte e quatro horas depois, o corpo da adolescente foi encontrado em uma cova rasa no quintal ao fundo da casa de parentes da assassina.
Durante o ato, foi realizado um minuto de silêncio em respeito, depois todos realizaram uma oração e soltaram balões brancos no céu, em homenagem à vida de Emilly. Além de balões, os presentes também carregavam flores e um cartaz escrito: “É possível justiça dos homens para a Emilly, mas se não for… A justiça divina-Jesus-já está vindo!!! Ora vem, Senhor Jesus!!! Preparemo-nos!!!”.
O crime
Conforme noticiado pelo Única News, Emilly morreu por hemorragia, após ser asfixiada com um fio de internet — que a deixou apenas inconsciente — e ter a barriga cortada com uma faca de cozinha. “E como ela estava viva, tirou o nenê enquanto ela estava viva. Ela foi agonizando e morreu”, destacou a Diretora Metropolitana de Medicina Legal, Dr. Alessandra Carvalho.
A jovem morreu “exsanguinada”, ou seja, perdeu todo o sangue de seu corpo. A hemorragia foi causada por dois cortes grandes feitos na barriga dela para retirar a bebê, em forma de “T”.
Prisões
Com Emilly ainda desaparecida, Nataly, acompanhada do marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, foi presa no Hospital e Maternidade Santa Helena, tentando registrar uma bebê recém-nascida, que mais tarde descobriu-se ser filha da vítima, alegando ter parido em casa. No entanto, a equipe médica foi bastante perspicaz e percebeu que a mulher não tinha sinais parto recente. A suspeita foi confirmada através de exames.
A recém-nascida ficou internada no hospital e o casal foi preso em flagrante.
Na manhã de quinta-feira (13), a Polícia Civil fez buscas na casa de um parente de Nataly, onde o corpo de Emilly foi encontrado na cova rasa. Então outras duas pessoas foram presas. A assassina, porém, confessou o crime, isentado o marido e os outros dois de participação no crime. Diante disso, apenas ela ficou presa e eles foram liberados na noite de quinta-feira.
Felizmente a bebê está saudável e recebeu alta na última sexta-feria (14). Liara, nome escolhido pela família, será criada em guarda compartilhada pela mãe e marido e Emilly.
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Fonte: unicanews