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Economia

Lançamento de Crédito Imobiliário por Lula com foco na Classe Média: O Que Você Precisa Saber

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou nesta sexta-feira (10) um novo modelo de crédito imobiliário voltado à classe média, com o objetivo de ampliar o acesso à moradia e movimentar o setor habitacional. A iniciativa prevê o financiamento de até 80 mil novas casas até 2026 pela Caixa Econômica Federal.

Durante o evento Incorpora 2025, em São Paulo, Lula destacou a importância de incluir famílias com renda acima de R$ 12 mil nos programas habitacionais. Segundo o presidente, o modelo busca atender trabalhadores que não se enquadram nas faixas do programa Minha Casa, Minha Vida. “Esse programa foi feito pensando nessa gente, para dar o direito de ter uma casa melhor”, afirmou.

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O novo sistema reestrutura o uso da poupança como principal fonte de recursos para o crédito habitacional, encerrando gradualmente os depósitos compulsórios no Banco Central. Com isso, o valor máximo de imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) subirá de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.

Atualmente, 65% dos depósitos em poupança são destinados ao crédito imobiliário, 15% a operações livres e 20% ficam retidos no Banco Central. A reforma, válida até 2027, vai modernizar essas regras, permitindo que mais recursos sejam direcionados para o setor de habitação.

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De acordo com o governo, quanto maior o volume de depósitos em poupança, maior será a oferta de crédito, com possibilidade de integração de outras fontes de captação, como LCIs e CRIs. O modelo também ampliará a competição entre bancos, permitindo que instituições que não captam poupança possam oferecer financiamentos em condições semelhantes.

A transição será gradual, com a plena vigência do novo modelo prevista para janeiro de 2027. Durante o período, os depósitos compulsórios serão reduzidos de 20% para 15%, enquanto 5% serão destinados à implementação do novo sistema.

Com essa mudança, o governo espera fortalecer o mercado imobiliário, atender à demanda reprimida da classe média e garantir o direito à moradia digna para um público que antes não era contemplado pelas políticas habitacionais.

Fonte: cenariomt

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