Um caso suspeito de gripe aviária em galinhas domésticas é investigado no município de Tesouro, a 385 km, em Mato Grosso, segundo informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nesta quinta-feira (12), no sistema oficial de monitoramento da doença. Em Cuiabá, onde também houve registro, o foco foi descartado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) após análise laboratorial.
Este é o segundo caso envolvendo suspeita ou confirmação de gripe aviária em Mato Grosso. O primeiro foi registrado em Campinápolis, onde um foco da doença foi confirmado no último sábado (7) em uma criação doméstica.
Já em Tesouro, a situação ainda permanece sob análise. Os exames das aves suspeitas não foram concluídos, mantendo as autoridades em alerta até a confirmação ou descarte da infecção.
“O resultado ainda não está pronto para determinar se há um foco de gripe aviária ou não”, explicou o Indea em nota.
Apesar do caso em Cuiabá ter sido descartado, o Mapa e o Indea reforçam a necessidade de ações imediatas de Vigilância Sanitária nas propriedades rurais e criadouros domésticos da região.
Caso seja confirmada a presença do vírus em Tesouro, protocolos de erradicação serão acionados para evitar a disseminação da doença, que pode causar grandes prejuízos à avicultura nacional e representar riscos à saúde pública.
A gripe aviária é uma enfermidade altamente contagiosa entre aves, mas com baixo risco de transmissão para humanos.
Emergência zoossanitária
O governo de Mato Grosso declarou, na terça-feira (10), estado de emergência zoossanitária por 90 dias após a confirmação de um foco do vírus da influenza aviária H5N1 no município de Campinápolis, a 565 km de Cuiabá.
O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial e permite a realização de compras emergenciais, uso de suprimento de fundos e autoriza o Indea a editar normas complementares para conter a disseminação da doença. A medida poderá ser prorrogada conforme a evolução da situação epidemiológica.
Segundo o decreto, a ação visa garantir respostas rápidas, articulação com entidades públicas e privadas, além de acesso a recursos do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.
Fonte: primeirapagina
