A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e a Polícia Civil investigam a morte de Marcelly Almeida, de 32 anos, que aconteceu logo após ela dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, na tarde desta terça-feira (23).
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Dentro da secretária, a investigação tenta entender todo o histórico para verificar possíveis falhas e estabelecer melhorias. Não é uma apuração punitiva.
Já na Polícia Civil, a apuração quer confirmar se erro médico ou negligência.
Nesta quarta-feira (24), toda a família da Marcelly foi ouvida. Enquanto isso, no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) o corpo da vítima passou por uma série de exames para identificar possíveis falhas no atendimento médico.
O procedimento chegou a atrasar o velório de Marcelly, que estava agendada para às 11 horas, mas foi foi adiado para às 13 horas. Apesar disso, o laudo com a causa da morte deve ficar pronto ainda nesta quarta-feira.
Marcelly deu entrada na unidade por volta das 13 horas de terça-feira. Ele se queixava de fortes dores no peito e tinha também diarreia e vômito. Depois de duas horas de espera na unidade lotada, a mulher de 33 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória, só então foi atendida, mas não resistiu.
Marcelly era funcionária do Cotolengo e durante sua despedida foi lembrada pelos amigos pelo sorriso e companheirismo.
O que diz a Sesau
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) argumentou que Marcela “foi atendida dentro do tempo protocolar” e disse que “toda a assistência possível foi dada” a ela. Ainda segundo a Sesau a paciente passou pela triagem, recebeu classificação amarela e aguardou atendimento.
“Logo em seguida, ao passar por atendimento médico, houve a constatação de agravamento do quadro clínico, sendo necessário encaminhamento para a área vermelha. A paciente foi intubada e realizado todos os protocolos, no entanto, sem sucesso”.
Nota Sesau
A Sesau também afirma que “não houve demora ou negligência no atendimento” da paciente.
Fonte: primeirapagina