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PolĂ­tica

Impeachment de Moraes: Pacheco pode se redimir, afirma Magno Malta

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O senador Magno Malta (PL-BA) disse neste sĂĄbado, 7, que a abertura de um processo de impeachment contra o ministro do Alexandre de Moraes pode ser a “redenção” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. As declaraçÔes foram dadas durante o ato do Dia da IndependĂȘncia, na Avenida Paulista, em SĂŁo Paulo.

“Presidente Pacheco, Ă© a sua hora”, afirmou Malta. “Pode ser a sua redenção. VocĂȘ precisa colocar o rito que vai receber no dia 9 das mĂŁos da oposição, dos guerreiros, deputados e senadores para que nĂłs possamos responder ao povo brasileiro de forma jurĂ­dica, com aqueles que desrespeitam a nossa lei, aqueles que pisaram e cuspiram no texto da Constituição.”

No discurso, Malta fez críticas a Moraes e o chamou de “CEO de um consórcio de perversos”.

“Quando a conversa macabra dos assessores de Moraes apareceu, de repente o Conselho Nacional de Justiça [CNJ] deu de ombros, a Suprema Corte deu de ombros, mas eles cooperaram muito com o Brasil”, disse.

“Em seguida, [
] nĂłs viemos as praças para dizer — eu, de forma particular — para dizer: eu te sabatinei e nĂŁo tem uma palavra sua na sua sabatina que foi verdade”, afirmou sobre Moraes. ‘VocĂȘ mentiu ao Senado. É o fato mais determinado que eu jĂĄ conheci para que vossa excelĂȘncia seja ‘impitimado’ por aquela casa.”

“É paradoxal no Dia da IndependĂȘncia nĂłs nĂŁo termos nada para comemorar”, acrescentou. “Nos Dia da IndependĂȘncia estamos cĂĄ, a lutar pela nossa liberdade.”

O senador Magno Malta se emocionou ao relembrar o atentado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha presidencial de 2018.

“Ontem, dia 6, quando Jair Bolsonaro, de forma covarde, recebeu a facada e o Brasil chorava [
] eu me lembro que eu entrei na UTI, assim que acabou a cirurgia, com seus quatro filhos [
] e fiz uma oração a Deus”, acrescentou. “Em seguida, vocĂȘ abriu os olhos e disse: ‘Eu estou triste’.”

Na sequĂȘncia, Malta pediu gritos de “presente” da multidĂŁo, em homenagem a ClezĂŁo, preso pelos atos do 8 de janeiro que morreu na Papuda e aos presos pelas manifestaçÔes da mesma data.

“Os grandes jornais, a velha imprensa já deu conta do que eles fizeram”, finalizou. “Eles participaram para que tudo isso ocorresse, e agora eles estão pagando pelo que ajudaram a fazer. Sou solidário à Folha de S.Paulo, sou solidário ao Estadão, e nós avisávamos que não viria só para nós, viria para todos. E agora a gente vive a censura coletiva no Brasil.”

Fonte: revistaoeste

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