Idosos adotam cachorrinho rejeitado que vagava triste pelas ruas e ele vira a alegria do abrigo

Ele foi resgatado e agora ajuda as pessoas que cuidam dele. Esse cachorrinho Shih Tzu, que foi rejeitado e abandonado pelos tutores, vagava triste pelas ruas com sarna e com os pelos embolados.
Até que uma funcionária de um abrigo para idosos o encontrou, viu que ele era simpático e precisava apenas de cuidados. Ela levou a ideia de adotar o bichinho aos donos da clínica, que tem 75 idosos, muitos deles com demência. E deu certo.
Hoje o Chewy é o mascote da casa. Mais do que ganhar um lar, ele ajuda e faz carinho nas pessoas que estão internadas e oferece a elas um amor especial e a alegria que precisam para viver.
Como foi encontrado
Chewy, um Shih Tzu preto e cinza, tem 7 anos e provavelmente vivia há meses nas ruas de Austin, no Texas (EUA).
Com pelo todo emaranhado e sem plaquinha de identificação, ele foi encontrado por uma funcionária do The Philomena, um centro de vida assistida, administrado por Priscilla Duran. Ela é apaixonada por cães, então o levou ao veterinário, onde descobriram que ele tinha um microchip, um nome e um dono.
Mas quando ela ligou para os antigos tutores, eles disseram que não queriam mais o cãozinho e até bloquearam rapidamente o número do telefone para evitar qualquer tentativa de comunicação.
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A adoção do cachorrinho
Foi aí que a dona do abrigo teve a ideia de adotar o cachorrinho, que ganhou o nome de Chewy.
“Eu disse: ‘E se ele for o nosso cachorro?’”, contou Pirscilla em entrevista ao Hays Free-Press/Sunny Skyz.
“Ficou muito claro que ele é bom com pessoas; ele é bom com outros cães. Ele já era adestrado, bem-educado e não latia para nada. Ele não tem um pingo de maldade. Ele é simplesmente o garotinho mais tranquilo e descolado”, contou.
Virou o queridinho do abrigo
E deu certo. O Chewy, rejeitado pelos antigos tutores, se tornou o queridinho do abrigo. Ele vive na recepção, cumprimenta todos que entram e saem, e vive bem vestido, parecendo que vai sair para passear.
De noite, Chewy vai até os moradores do abrigo para descansar no colo deles e receber carinho dos vovôs e vovós. Ele gosta de andar nos andadores dos idosos e deixa um rastro de felicidade por onde passa.
“Nossos moradores entendem o que é começar do zero em um lugar novo”, disse Duran em entrevista à CBS Austin.
Um ajuda o outro
Embora não seja um cão de terapia oficial, o cãozinho faz maravilhas com pacientes que sofrem de demência.
Alguns idosos com dificuldade de comunicação, de repente, são vistos compartilhando palavras para expressar a felicidade que o Chewy levou para eles.
“Assim como eles encontraram um lugar acolhedor aqui, Chewy também encontrou. Ele é mais do que um animal de estimação — ele faz parte da nossa comunidade.”
Clima de alegria
E ele também arranca sorrisos dos vovôs.
“Não o vi passar por ninguém que não sorrisse de orelha a orelha ao ver este cachorrinho”, contou Priscilla
“Você percebe que, entre um animal e alguém com demência, as palavras não são necessárias. Os cães são apenas a prova de que as ações falam mais alto que as palavras.”
Não se sabe mais se foi o Chewy que foi salvo ou se ele está salvando as pessoas com quem convive hoje no abrigo.
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Fonte: sonoticiaboa