Homem é preso por se passar por policial em bar de Sinop: entenda o caso

Um homem de 22 anos foi preso na madrugada deste domingo (28) após se passar por policial federal, ameaçar clientes e circular armado dentro de um bar no bairro Florença, em Sinop, no Mato Grosso. O suspeito, que usava tornozeleira eletrônica, foi contido por frequentadores do local até a chegada da Polícia Militar.

A ocorrência foi registrada por volta das 2h40, quando a guarnição recebeu denúncia de que um homem estaria portando arma de fogo dentro do estabelecimento. Ao chegarem, os policiais encontraram o jovem já imobilizado por populares, o que evitou que a situação se agravasse.

Durante a abordagem, os militares localizaram na cintura do suspeito um simulacro de arma de fogo, tipo pistola. Conforme relatos colhidos no local, ele se apresentava de forma insistente como integrante da Polícia Federal, alegando atuar na cidade para justificar a presença no bar e intimidar clientes.

Testemunhas informaram que a falsa identidade era reforçada a todo momento, acompanhada de ameaças verbais, o que provocou pânico entre os frequentadores. A circulação armada dentro do estabelecimento elevou a tensão e levou clientes a intervir para contê-lo até a chegada da viatura.

Após a checagem dos dados, os policiais constataram que o homem possui ordem judicial que o proíbe de frequentar bares e impõe restrições de horário para permanecer fora de casa. As determinações, segundo a Polícia Militar, estavam sendo descumpridas no momento da abordagem, além do uso obrigatório de tornozeleira eletrônica.

Restrições judiciais e encaminhamento

Com a situação controlada, o suspeito foi conduzido sem ferimentos à Delegacia de Polícia Civil de Sinop, juntamente com o simulacro de arma de fogo apreendido. O material foi recolhido para os procedimentos legais cabíveis.

De acordo com as informações repassadas pela corporação, a apresentação como policial federal não foi confirmada e se tratava de uma falsa identidade utilizada para facilitar o acesso ao local e intimidar terceiros. A conduta agravou o cenário de risco dentro do bar, especialmente pela presença do objeto semelhante a uma arma de fogo.

A Polícia Civil ficará responsável pela apuração dos fatos e pela análise do descumprimento das medidas judiciais impostas ao investigado. O caso segue sob investigação para definição das providências legais, conforme os registros e depoimentos colhidos na ocorrência.

As autoridades orientam que situações semelhantes sejam comunicadas imediatamente às forças de segurança, evitando confrontos diretos. A prisão foi confirmada com base nas informações oficiais da Polícia Militar, responsáveis pelo atendimento inicial da ocorrência.