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Zara
A rede de fast fashion espanhola chegou ao Brasil em 1999. A história da varejista no país é marcada por polêmicas, que vão desde o uso de trabalho análogo àao escravo na fabricação de seus produtos até recentes casos de racismo denunciados em unidades da Zara em três estados diferentes (RJ, BA e CE).
Crédito: REUTERS/Stephane Mahe - 2 de 8
Em 2014, a Zara colocou em prática uma operação para se consolidar no comércio digital. O foco na plataforma de e-commerce Zara.com colocou em xeque o futuro das lojas menores da rede. Com a crise imposta pela pandemia, a varejista fechou sete lojas no Brasil em 2021 e voltou ainda mais seus esforços para o digital. Em 2022, a marca, seguindo a aposta no ambiente digital, lançou uma coleção no metaverso.
Crédito: Divulgação: Zara - 3 de 8
Forever 21
Chegou ao Brasil em 2014, num desembarque cheio de expectativas. Na inauguração, mais de mil pessoas se aglomeraram na fila da primeira loja, no Morumbi Shopping, na capital paulista. Em menos de um ano, abriu mais seis lojas nos principais polos do Rio de Janeiro, Brasília, Ribeirão Preto, Porto Alegre e um segundo em São Paulo.
Crédito: Raysonho - 4 de 8
A rápida expansão não aconteceu só no Brasil. A presença com grandes lojas nos principais centros comerciais de mais de 50 países, a princípio, foi um sucesso. Mas a conta chegou e a falta de adaptação da Forever 21 ao comércio digital levou à sua queda e saída do mercado brasileiro.
Crédito: Reprodução/CNN Brasil (14.jan.2021) - 5 de 8
C&A
Uma das primeiras a se consolidar no mercado nacional, a C&A chegou ao Brasil em 1976. Vinda dos Países Baixos, a varejista tem hoje em dia 300 lojas em 125 cidades do território nacional. Antes em grande ritmo de expansão, a empresa desacelerou no último ano após registrar prejuízos ao longo de 2022. No primeiro trimestre foram R$152,7 milhões em prejuízo líquido; já no terceiro, R$61,4 milhões.
Crédito: Divulgação – 11.mai.2017/C&A - 6 de 8
Mango
Com mais de 2600 lojas em 155 países e faturamento de R$14,9 bilhões, a espanhola Mango é uma velha conhecida do mercado brasileiro. Rival da Zara no mercado europeu, a marca esteve no país até 2013, quando, logo após abrir 10 novas lojas, fechou as portas por conta da burocracia e altas taxações brasileiras.
Agora, 10 anos depois, ela volta para o Brasil no e-commerce, distribuída pela Dafiti.
Crédito: Jan Hagelskamp1/CC BY 4.0/https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ - 7 de 8
Shein
Fundada em 2008, a fast fashion chinesa chegou ao Brasil exclusivamente no e-commerce em 2020. O sucesso veio rápido, segundo o BTG Pactual, a marca faturou R$7 bilhões em 2022, 250% a mais do que os R$2 bilhões de 2021.
O crescimento é muito maior que o do varejo nacional, que teve avanços tímidos entre 10% e 25%.
Crédito: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Arquivo - 8 de 8
O fato chamou atenção não só das varejistas, mas também do Governo. O Ministério da Fazenda confirmou à CNN no dia 26 de abril que passará a cobrar o “digital tax” diretamente aos marketplaces chineses, como Shein, Shopee e AliExpress, no momento da compra.
Na mesma época, a empresa anunciou planos de investir na indústria nacional e começar a produzir seus produtos diretamente no Brasil.
Crédito: Diogo Zacarias/MF
A varejista sueca H&M anunciou que chegará ao Brasil em 2025. Em anúncio feito nesta segunda-feira (17), a empresa explicou que a operação contará com e-commerce e lojas em território nacional.
A divulgação vem pouco mais de um ano depois do fim da Forever 21. A fast fashion norte-americana, que já foi referência no setor, fez uma liquidação de queima de estoque antes de fechar definitivamente as 15 unidades que tinha no Brasil.
O cenário não anda favorável para as principais referências do varejo de moda. Os juros altos, – no dia 21 de junho, o BC manteve a taxa anual em 13,75% – a inflação e a pandemia ainda pesam sobre o setor.
Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador de vendas no varejo brasileiro caiu 1% em maio na comparação com abril.
O fator Shein é outro que também entra em choque com a atual situação do varejo de moda nacional. A fast fashion chinesa roubou a cena no cenário digital e faturou no Brasil R$ 7 bilhões no Brasil só em 2022. Em 2021, a empresa tinha o tamanho da Hering e agora ultrapassa a projeção anual de todo o Grupo SOMA, – detentor da Hering – segundo analistas do BTG Pactual.
A empreitada da H&M mira no espaço digital e vê no Brasil “um potencial considerável de expansão nesse mercado”, de acordo com comunicado da empresa.
A empresa se planeja ao lado da Dorben Group, empresa que opera negócios de varejo em dez países diferentes na América Central e do Sul, para garantir a expansão no Brasil.
*Sob supervisão de Dimalice Nunes
Fonte: cnnbrasil