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Harvard processa governo dos EUA por corte significativo de verbas: entenda o caso

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A entrou com um processo contra o governo dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 21. A ação, apresentada na Justiça Federal de Massachusetts, busca impedir o corte de US$ 2 bilhões em verbas de pesquisa, em meio a uma escalada de tensões com o presidente Donald Trump.

Nesse sentido, a instituição alega que o governo tenta controlar decisões acadêmicas com base em motivações políticas. Em um dos trechos, Harvard afirma que a usa denúncias de antissemitismo como pretexto para atacar instituições que promovem diversidade racial e de gênero.

Entretanto, a ofensiva do governo ganhou força depois que estudantes universitários protestaram contra a resposta de Israel na Faixa de Gaza. Alguns grupos, por exemplo, chegaram a apoiar ataques de grupos terroristas, o que gerou reação imediata da Casa Branca.

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Trump, portanto, responsabilizou as universidades por tolerarem discursos hostis a judeus e prometeu cortar recursos de instituições que perderam o controle sobre seus departamentos.

A ação judicial menciona diversos membros do governo como réus. Estão na lista Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde e Serviços Humanos; Linda M. McMahon, secretária de Educação; Stephen Ehikian, da Administração de Serviços Gerais; e a procuradora-geral Pamela J. Bondi.

Harvard afirma que sofre perseguição política e acusa Washington D.C. de violar a liberdade acadêmica. No início do mês, o governo federal enviou à instituição um documento com exigências classificadas como abusivas.

Entre os pedidos estavam a auditoria de possíveis plágios cometidos por professores, a notificação de má conduta que envolve estudantes estrangeiros e a imposição de um supervisor externo para fiscalizar o viés ideológico nos departamentos.

Alan M. Garber, reitor de Harvard, classificou as ações do governo como uma tentativa de “controle sem precedentes e impróprio” sobre a instituição.

Além disso, na semana passada, o governo ameaçou cancelar vistos de estrangeiros matriculados na universidade. A medida foi anunciada depois de Harvard se recusar a acatar as ordens enviadas por Washington D.C.

Fonte: revistaoeste

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