Do total de quatro casos confirmados no Brasil do subclado K do vírus Influenza A (H3N2), conhecido como Gripe K, três ocorreram em Mato Grosso do Sul. Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde), os pacientes residem em Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã.
Os infectados têm 73 anos, 77 anos e um bebê de 5 meses, sendo dois do sexo feminino e um do masculino.
Dois não apresentavam comorbidades, enquanto um possuía histórico de hipertensão e diabetes. Todos já estão recuperados e permanecem em casa.
“Ressalta-se que não se tratam de casos suspeitos, uma vez que as amostras já foram confirmadas laboratorialmente”, informou em nota.
No restante do país, foi identificado um caso importado no Pará, associado a viagem internacional.
O subclado K do vírus Influenza A (H3N2) foi monitorado por autoridades internacionais de saúde e identificado pela primeira vez no Brasil em dezembro de 2025 por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz. Trata-se de uma variação genética da Influenza A (H3N2), não de um vírus novo.
Até o momento, não há evidências de que a Gripe K cause casos mais graves. Observa-se, entretanto, uma circulação mais intensa e antecipada em relação ao padrão esperado, o que tem contribuído para o aumento de internações.
Os sintomas permanecem os clássicos da gripe: febre, dores no corpo, tosse e cansaço. É importante ficar atento a sinais de agravamento, como falta de ar ou piora rápida do quadro.
A vacinação anual continua sendo a principal forma de prevenção contra casos graves e hospitalizações de gripe.
Além disso, autoridades de saúde recomendam medidas básicas como o uso de máscara por pessoas com sintomas, higienização frequente das mãos e ventilação adequada dos ambientes.
Fonte: primeirapagina






