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Gripe aviária confirmada em ave silvestre em Minas Gerais: o que você precisa saber

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O governo de Minas Gerais decretou, nesta terça-feira (27), emergência sanitária animal após a confirmação de um caso de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade – IAAP) em aves ornamentais na cidade de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As aves contaminadas — dois gansos e um cisne negro silvestre — não pertencem a granjas comerciais, mas estavam sendo criadas em um sítio particular. A Prefeitura local afirmou que “não há motivo para pânico” e que “todas as medidas necessárias estão sendo rigorosamente cumpridas”.

Este é o segundo caso relevante em território nacional em menos de duas semanas. O primeiro envolveu uma granja comercial em Montenegro (RS), considerado mais crítico por envolver animais destinados à produção.

Minas Gerais é o segundo maior produtor de ovos do Brasil e ocupa o quinto lugar na criação de galináceos.

“É o mesmo vírus, sem mutação”, diz ministro

Em coletiva à imprensa, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que o caso de Minas Gerais não representa risco sanitário à população e que o vírus encontrado é idêntico ao de outros registros em aves silvestres no país.

“É o mesmo caso dos animais silvestres do zoológico do Rio Grande do Sul. […] É a comprovação de que é o mesmo vírus, não houve mutação”, afirmou o ministro.

“São aves migratórias passando sobre o território brasileiro, algumas contaminadas, e isso gera a proliferação”, explicou.

Fávaro também destacou que o governo federal está adotando uma postura rápida e transparente:

“A medida que a gente tem que tomar é a rapidez na detecção — e isso está sendo feito — e o recolhimento, claro, respeitando toda a segurança das pessoas envolvidas”, afirmou.

450 toneladas de ovos descartadas

Como medida preventiva, o governo mineiro anunciou o descarte de 450 toneladas de ovos férteis oriundos de uma granja de Montenegro (RS), onde foi detectado o primeiro caso de IAAP em granja comercial. Segundo o estado, o destino dos ovos era a reprodução de aves, e não o consumo humano.

O descarte segue o Plano de Contingência da Influenza Aviária, criado em 2022. A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, segundo autoridades sanitárias.

Fonte: primeirapagina

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