Apesar de amarga, a rescisão contratual foi a forma que o poder Executivo Estadual encontrou para tentar finalizar a obra, que deveria ter sido entregue em outubro do ano passado. A falta de capacidade estrutural e financeira do consórcio BRT fez resultou em não cumprimento reiterado do contrato, e levou o governo a tomar essa medida extrema.
Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o Consórcio conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo em dia.
As empresas que compõe o consórcio BRT se posicionaram sobre a intenção de rescisão contratual a cerca de duas semanas e desde então estão em negociação com a Secretaria de Infraestrutura e Casa Civil.
O deputado federal Fabio Garcia, chefe da Casa Civil, inclusive, já admitiu que o governo do Estado está disposto a rever o valor da multa, estimada em R$ 50 milhões, para garantir a rescisão amigável do contrato.
A expectativa é que o entrave seja solucionado até a próxima semana.
Fonte: leiagora