Sophia @princesinhamt
Mundo

General russo tinha conhecimento prévio dos planos para rebelião do grupo Wagner, revela nova investigação

2025 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O general Sergey Surovikin, vice-comandante das operações militares da Rússia na Ucrânia, sabia da rebelião que o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, estava planejando contra autoridades de defesa de Moscou, informou o jornal americano The New York Times nesta quarta-feira, 28.

Citando fontes americanas de inteligência, o Times relatou que as autoridades estavam “tentando descobrir se o general Sergey Surovikin, ex-comandante russo na Ucrânia, ajudou a planejar as ações do Sr. Prigozhin no último final de semana”.

+ Vídeo: Mísseis russos atingem restaurantes em Kramatorsk, na Ucrânia

Prigozhin pousou em Belarus para iniciar seu exílio na nação vizinha da Rússia na terça-feira 27, sob um acordo que abortou o motim de seus combatentes de Wagner no fim de semana. Mas o presidente russo, Vladimir Putin, se concentrou em elogiar suas forças armadas por “impedirem uma guerra civil”.

O Times também informou que as autoridades americanas consultadas disseram que havia sinais de que outros generais russos podem ter apoiado Prigozhin. Nem o Pentágono, nem o Kremlin fizeram comentários sobre o assunto.

Surovikin, apelidado de “general do Armagedom” pela mídia russa, assumiu o comando geral das operações na Ucrânia em outubro. Mas, em janeiro, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, substituiu-o pelo chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov. Surovikin tornou-se seu vice.

+ Ucrânia retomou terras ocupadas pela Rússia desde 2014, diz Reino Unido

Antes de iniciar a rebelião, Prigozhin fez duras críticas contra Shoigu e Gerasimov, culpando-os pelos fracassos da Rússia na Ucrânia e pela falta de apoio do exército oficial aos combatentes mercenários do grupo Wagner.

No final de semana, Surovikin foi uma das autoridades que tentou convencer o grupo Wagner a se submeter ao exército russo, pouco antes de Prigozhin liderar seus combatentes na chamada “marcha por justiça”, que partiu da cidade de Rostov, no sul da Rússia. O líder mercenário abortou a marcha a 200 quilômetros de Moscou.

Fonte: Veja

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.