27 anos depois do lançamento de em 1998, o longa-metragem de Steven Spielberg continua sendo considerado como um dos melhores e mais realistas filmes bélicos já realizados. O filme, protagonizado por , e , entre outros, arrecadou mais de 481 milhões de dólares e ganhou cinco prêmios Oscar: Melhor direção, Melhor fotografia, Melhor som, Melhor montagem e Melhores efeitos sonoros.
Curiosamente nesse mesmo ano também estreou outro dos grandes filmes bélicos da história, , que embora tenha tido uma arrecadação muito menor, também foi objeto de excelentes críticas. No entanto, três anos mais tarde, uma superprodução que havia colocado todos os recursos ao seu alcance para ser um dos mais potentes filmes de guerra de todos os tempos não conseguiu estar à altura de nenhum dos anteriores.
Apelidado por alguns como o “Titanic dos filmes de guerra”, parecia ter todos os ingredientes para ser um sucesso e conseguiu, mas apenas no nível comercial. De fato, embora com o tempo tenha desenvolvido uma sólida base de fãs que o defendem, sua recepção por parte da crítica foi contundentemente negativa, como demonstra sua pontuação de apenas 24% no Rotten Tomatoes.
Nas bilheterias, Pearl Harbor foi um dos grandes protagonistas do ano. Seu diretor , um especialista em explosões e cenas de ação épicas, criou uma epopeia absolutamente impressionante com um orçamento de mais de 140 milhões de dólares e sem dúvida conseguiu atrair os espectadores às salas de cinema: com quase 450 milhões de dólares arrecadados foi o sexto filme de maior bilheteria de 2001.
No entanto, a grandeza da encenação e dos recursos ao seu alcance não foram suficientes para compensar as más críticas em relação à falta de rigor do filme, que dava mais importância ao seu triângulo amoroso que a oferecer realismo ao relato do que foi um dos mais mortíferos episódios da Segunda Guerra Mundial: a batalha de Pearl Harbor.
“A produção mais cara de Hollywood até aquela data tinha como claro objetivo repetir a jogada perfeita de com e, com sorte, conjugar um duplo sucesso econômico e crítico com sua própria recriação de um fato histórico como grande marco para uma história de amor de tradição melodramática”, reflete Diana Albizu em sua crítica de 1,5 estrelas para o espanhol SensaCine. “O plano só deu certo pela metade (ou seja, na parte econômica) e Michael Bay demonstrou que o pior que poderia acontecer à sua excessiva concepção do cinema espetáculo era a injeção de transcendência adocicada com altas doses de seriedade pré-cozida”.
Jerry Bruckheimer Films / Touchstone Pictures
Protagonizado por , e interpretando o trio de apaixonados protagonistas, o filme contava com todo um elenco de estrelas que incluía , , , e .
A história nos apresenta Rafe McCawley (Affleck) e Danny Walker (Hartnett), amigos desde a infância e dois brilhantes pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos quando a Segunda Guerra Mundial começou, mas os Estados Unidos ainda não haviam entrado em hostilidades. Rafe se apaixona por uma jovem enfermeira chamada Evelyn Johnson (Beckinsale), mas enquanto ele é recrutado para lutar ao lado dos britânicos, sua amada e seu amigo Danny são transferidos para a base americana de Pearl Harbor, onde recebem a notícia da trágica morte de Rafe.
Ao mesmo tempo que compartilham sua dor, surge o amor entre eles. Quando em 7 de dezembro de 1941 descobrem que Rafe ainda está vivo, o reencontro e as explicações terão que ser adiados: ao mesmo tempo, quase 200 bombardeiros japoneses aparecem nos céus do Havaí para um ataque surpresa.
Para Michael Bay, a produção de Pearl Harbor, de três horas de duração, foi um desafio imenso: “Filmar combates aéreos, bombardeios de uma potência tão excepcional, ficará inevitavelmente gravado na memória da equipe”, declarou o cineasta sobre um filme que pode não ser um dos melhores filmes de guerra, mas sim um dos mais espetaculares já realizados.
Fonte: adorocinema
