Economia

Fecomercio de SP alerta: Governo precisa priorizar negociações e evitar ‘tarifaço’

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Frente ao “tarifaço” dos aos produtos brasileiros, a considera fundamentais as ações emergenciais divulgadas pelo governo na quarta-feira, 13, para mitigar prejuízos imediatos ao setor produtivo nacional.

Entre as iniciativas, destacam-se linhas de crédito destinadas às empresas mais afetadas, postergação no recolhimento de tributos, incentivos por meio de compras públicas e suporte jurídico em tribunais dos EUA.

A Fecomercio avalia que essas medidas tendem a beneficiar especialmente a indústria, que, sem acesso ao mercado norte-americano, encontra dificuldades para redirecionar seus itens a outros destinos de forma rápida.

Risco de colapso para empresas brasileiras

Segundo a entidade, a impossibilidade de escoamento imediato desses produtos pode comprometer empresas e até regiões inteiras do país. Para a FecomercioSP, sem socorro rápido, muitos negócios correm risco de fechar as portas.

Apesar de reconhecer a importância das medidas, a FecomercioSP reforça que o governo deve priorizar o diálogo e evitar conflitos diplomáticos com os EUA. “É mais relevante negociar com responsabilidade e moderação”, afirmou. Ainda foi destacado que apenas por meio de negociação as medidas, consideradas sem base econômica, podem ser revertidas.

Lula contra o tarifaço

O presidente Lula durante a cerimônia de entrega do Prêmio MEC da Educação Brasileira - 11/8/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O Presidente Lula Durante A Cerimônia De Entrega Do Prêmio Mec Da Educação Brasileira – 11/8/2025 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Nesta quarta-feira, 13, foi lançado o plano de contingência contra o tarifaço. A medida provisória com as ações foi assinada por Lula. Segundo o governo, o pacote, chamado de Plano Brasil Soberano, foi elaborado depois de reuniões internas e com representantes do setor produtivo. 

O plano prevê apoio a empresas mais atingidas pela taxação, incluindo crédito de R$ 30 bilhões, compras governamentais de produtos não exportados e exigência de conteúdo nacional em mercadorias fabricadas no país.

De acordo com o Ministério da Fazenda, cerca de 45% das empresas que vendem para os EUA devem ser beneficiadas. Setores como celulose, aviação e suco de laranja ficaram isentos do aumento. Já áreas como carne e café receberam taxa adicional de 40% sobre a alíquota de 10% já existente, totalizando 50%, em vigor desde 6 de agosto.

Fonte: revistaoeste

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